Luísa, nos braços da mãe Bruna e o beijo do pai Eduardo |
Dia 20 de setembro, agora este último de 2022, foi uma terça-feira de sol em Erechim. Uma data Farroupilha com direito a desfile de cavaleiros e público. Parecia mais um 20 de setembro igual aos outros, mas na minha vida foi um dia absolutamente especial. Sim, porque nascia em Porto Alegre a pequena Luísa Holz Ody – filha do meu filho Eduardo e de Bruna. Eu ganhara uma neta.
A ansiedade era grande por diferentes motivos. A cesariana marcada para o início da tarde teria sido transferida para o fim daquele feriado Farroupilha. Depois fomos informados que voltara tudo para o início da tarde. Por volta das 15 horas chegou a notícia por mensagem enviada pelo Eduardo. A Luísa nasceu e tudo transcorreu bem.
Graças a
Deus – é o que eu disse - e, imagino é o que todos os pais e avós dizem quando
a tranquilidade se faz numa hora dessas.
Lembro de quando nasceu o Benjamin em 2017 em Erechim. São segundos, minutos e horas onde se pensa em tudo e, ao mesmo tempo, não se consegue concentrar em nada. É um período de tempo que passa na vida da gente, sobre o qual pouco nos lembramos, por quais corredores andamos, em que salas entramos, se sentamos numa cadeira ou simplesmente vagamos quase sem rumo. O que nos ocupa a mente é uma expectativa que se desfaz num repente e aí – Graças a Deus! - e, se seguem emoções, choros, abraços todos eles traduzindo alívio, calmaria, gratidão e felicidade.
Se a
felicidade não existe como perene, e é verdade; mas se apenas a identificamos em picos, em
momentos que vão e voltam - o nascimento de uma criança é, certamente, um
deles.
Já faz uma
semana que nossa família está maior, mais agradecida e mais feliz. Que a
pequena Luísa Holz Ody floresça embalada pelo ar primaveril (que também haverá
de se impor neste Rio Grande), como uma flor que se faz viva para o encanto de
quem se emociona, quietamente, na sua própria intimidade com o que vê nas
belezas expostas com sua diversidade de cores e perfumes – emoldurando o
ambiente sem custo e sem apelo para que lhe batam palmas.
Elas, as
flores e as criancinhas recém nascidas, só precisam de chão, de água (leite), de terra
e de luz, para, com suas maravilhas quase secretas, passem a iluminar a vida de quem as percebe, recebe e reconhece.
Que a Luísa,
ao lado de seu papai Eduardo e de sua mamãe, Bruna, seja mais uma entre tantas
flores que nos dão esperanças de que o mundo ainda não está perdido, apesar do
esforço de muitos, para que nos precipitemos em penhascos construídos por nós
mesmos.
Há uma
semana o mundo, ou pelo menos o nosso mundo familiar, não é mais o mesmo porque
contamos entre nós com a Luísa e tudo que ela simboliza neste momento, pelo que
somos gratos à ciência e aos desígnios de Deus.
Parabéns Eduardo.
Parabéns Bruna.
Que a pequena Luísa seja a luz que lhes ilumine o caminho em todos os dias de suas vidas enquanto família.