segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

ATLÂNTICO INICIA DE NOVO COM SUA MARCA: ORGANIZAÇÃO!


Nem sempre os planejamentos dão certo.
Mas quase sempre dá errado tudo que não planejado é.
Se não é mãe biológica, o equívoco, o erro, o insucesso, a derrota... tem no improviso, na pressa ou na invencionice de última hora - madrasta.
Todos os anos me pergunto qual o segredo do CER Atlântico em quase tudo que coloca em prática. Um exemplo – o Futsal.
Sem os vultosos investimentos de agremiações não raras vezes, de conquistas passageiras para logo ali na outra esquina do tempo cair no esquecimento, o Galo pavimenta uma trajetória amparada e espelhada ao interno e ao externo na segurança - sem a certeza do resultado -, porém, com a convicção de quem pensou se uma ou outra curvinha de seu mascote está de acordo ou poderia ser mais enxuta. Detalhe irrelevante – mas se é da fonte dos detalhes de onde brota tudo, que nada fique para o amanhã e, muito menos em segundo plano.
Não sou administrador, mas observa-se quando se deseja constatar, que nos empreendimentos empresariais, sejam eles econômicos, políticos, sociais ou esportivos, que ali não há espaço sequer para discussão, ou cogitação, de absolutamente nada que denote o improviso, o empirismo, o achismo. Como em uma corrida de 800 metros há um plano para a largada, um método para o desenvolvimento da corrida e uma estratégia de chegada, esta sim, podendo sofrer variável considerando as circunstâncias.
O fato concreto é único: mais uma vez o Atlântico na apresentação do seu projeto de Futsal/2018 deu uma aula de como é possível fazer alguma coisa com planejamento onde a organização é a prioridade hierárquica, e a descentralização de funções e o comprometimento individual e coletivo – vigas-mestras que conduzem com possibilidades mais viáveis ao altar da vitória.
Para amparar na base e num olhar 360 graus, o que o clube apresentou na noite do dia 19, foi isso - na presença maciça de elementos que fazem parte do projeto/espetáculo, não obstante, a maioria não botar o pé na bola.
E aí entram os apoiadores de todas as escalas – todos com seus lugares no palco CER Atlântico/2018 -, entidades públicas e privadas, empresas, pessoas e imprensa. 
Apresentou ainda em seu discurso, o presidente do clube, Julio Cezar Brondani, uma contribuição do verde-rubro aos 100 anos de Erechim, sediando em junho a 45ª edição da Taça Brasil de Futsal. Mas enfim, em um salão tomado de convidados do clube, afora a largada oficial do Futsal/2018 com apresentação dos setores da área, inclusive de atletas e dos uniformes para o ano, o que viu mais uma vez foi a capacidade de se mostrar organizado para os desafios – que de resto configuram uma marca do CER Atlântico, e, por que não, quase um DNA obsessivo de seu presidente – um discípulo do pensar antes, e mais, para não errar depois, ou, se o equívoco der as caras, que seja o menos perceptível e prejudicial possível dentro do que devida, cuidadosa e meticulosamente planejado foi para que não pinte na área.
Como o próprio presidente destacou: “É preciso dizer que a vida, e suas vicissitudes, nos ensinam que a força não vem apenas das vitórias. São nossos esforços que desenvolvem nossas forças. Quando enfrentamos os obstáculos e nos decidimos a vencer, isso é força. Força, fé e coragem”.
Porém, como tudo na vida nem sempre acontece como se projeta, e até às vezes, raras é verdade – somos apanhados pelo Imponderável FC, também forçoso se faz enfatizar e considerar outra observação do presidente Julio Brondani: “palavras são palavras, explicações são explicações, mas o que conta para o torcedor e os públicos a que estamos ligados, são a transparência dos objetivos traçados e os resultados conquistados”. E aí mostrou duas folhas com sua fala e, virando-as, mostrou-as límpidas, linhas que registrarão a história do verde-rubro este ano.
Agora – que os acidentes ocorrem menos quando o céu está limpo, isto é de uma segurança associada às lógicas que tem um histórico que beira aos céus. Em contraponto, assim também é com a visita engenhosa do imponderável ao nos "brindar" com o bilhete sorteado que ninguém deseja, constituindo-se em um evento também possível, porém mais raro – e que vai para depósito na prateleira das escassas surpresas – quase dos milagres.
Dito isto, a bola já rolou para o Galo. E na Copa Verão de Futsal Cidade Capão da Canoa, nem o milagre do desastre – nem o objetivo mais alto. Mas, mantendo-se fiel à sua trajetória de segurança e confiabilidade, um vice-campeonato. O que, convenhamos, está bem de acordo, e dentro do que uma instituição organizada pode alcançar no alvorecer de um dia de 365 auroras, sem a ilusão de uma largada que pode conduzir a enganos, nem a decepção de quem, açodadamente, rasga não uma – mas duas folhas, bem como o presidente mostrou no dia da apresentação e que a estas alturas do 2018 estão para serem preenchidas.

“Avante/
Vamos para a luta..!”