(BV - 23 - 5 - 2014)
GENTILEZA DO PREFEITO Paulo Polis ao convidar-me para uma conserva. Muito proveitosa, porquanto, permitiu acesso a informações que não se ouve em entrevistas.
COISAS DE PODER e de governo, outras; de interesse quase
só pessoal – mas que sempre cabem no contexto quando se é autoridade ou se fala
sobre o poder.
PARA um homem de imprensa sempre é importante ter uma
dimensão mais exata a respeito do governo e suas idiossincrasias. O poder, a
intimidade e suas intercorrências periféricas.
O PREFEITO não poupou elogios às condições em que
encontrou a prefeitura. Por tabela – sobrou reconhecimento ao ex-prefeito Eloi
Zanella.
O PREFEITO escancarou mais uma vez sua gratidão ao
deputado Marco Maia, como interlocutor de todas as horas em Brasília. É sua
chave de todas as horas na capital federal.
ADEMAIS foi muito claro sobre sua preocupação central
que está diretamente ligada a fazer uma muito boa gestão.
PAULO POLIS quando deixar a prefeitura quer ser lembrado
por ter contribuído a seu tempo e modo - para o desenvolvimento da cidade onde
escolheu viver.
ENFIM, o prefeito Paulo Polis, abordou questões de
governo, de gestão, de relações com pessoas e partidos e, claro, falou um pouco
de política.
OBSERVOU que a capacidade de investimento do município é
muito baixa – por isso, a correria a Brasília em contatos com suas fontes
políticas e nos ministérios.
DISSE que deseja voltar para a Caixa Econômica Federal
quando encerrar sua gestão. Quando? – não entrou nessa dividida.
COMO JÁ VI muita coisa na política – desconfio (e o
prefeito quer me fazer crer que não assim como outros também tentaram antes e,
nunca conseguiram cumprir para sempre o que lhe está no sangue!) que o político
Paulo Polis jamais poderá deletar da sua vida o conceito político que em tão
breve tempo construiu – para ficarmos com um termo petista.
FALANDO em petista, o prefeito, bem, fiquemos por aqui.
Foi ele que pediu para filiar-se à legenda quando chegou quase sem ser notado –
afora seus 2.913 eleitores -, à Câmara de Vereadores em 2004.
COMENTA-SE À BOCA PEQUENA QUE Antônio Dexheimer
será candidato a prefeito em 2016.
Não sei.
Só vendo – acredito!
COMENTA-SE à boca pequena que PT e PMDB poderão romper
para 2016 a
prefeito.
Não sei.
Só vendo – não acredito!
NA MINHA vida jornalística fui convidado por dois
prefeitos para falar – sem microfones e anotações, enfim, sem o intuito de
fazer matéria – para visitas ao gabinete: Paulo Polis e Antônio Dexheimer.
NOS DOIS CASOS suspeito que os assessores de imprensa
dos respectivos prefeitos foram consultados, se não, autores da ideia. Reporto
aqui aos colegas e amigos, jornalistas Salus Loch (por Paulo Polis) e Marcos
Aurélio Castro (por Antônio Dexheimer).
PARA QUE não pairem dúvidas - avanço: sempre mantive um
alto nível de respeito com todos os prefeitos desta cidade com os quais convivi
nestes últimos anos.
O COMÉRCIO de Erechim não deve ter ninguém para calcular
quantos negócios vem perdendo desde a determinação do fim do estacionamento rotativo
pago.
E ISTO não é opinião, palpite ou achismo. Eu mesmo – já
deixei de fazer determinadas compras em determinados momentos porque não
encontrei lugar próximo de onde queria parar.
AHHHHH – mas isso é mania de cidadezinha do interior!
Não e sim. Mas, não é só isso. Estamos longe, mas muito longe, de sermos
comparados com um grande centro onde o carro precisa ficar quadras e quadras do
banco, da loja, etc.
A QUESTÃO é uma só: quem promoveu o fim do
estacionamento rotativo pago que indique uma saída – e já!
CULPAR A BUROCRACIA não repõe o dinheiro que deixa de
entrar no caixa do comércio que devolve em impostos e dá empregos.
QUEM ACABOU com o estacionamento que tenha a mesma
pressa em encontrar uma solução.
SE EM DEZ negócios – dois deixarem de ser feitos, o que
não nada improvável –, por absoluta falta de condições de deixar o carro; qual
o tamanho do prejuízo em vendas e lucro, impostos e empregatício, projetando
para uma loja que espera 1 mil negócios!
CELULAR – Ligo para o prefeito de Faxinalzinho e nada.
Ligo e nada. Nada e nada. Ninguém atende.
ATÉ ENTENDO porque desde o dia 28 de abril quando da
morte de dois agricultores o prefeito não para de atender a imprensa da região,
do estado, do país...
MAS insisto. Ligo e nada. Então ligo para o vice. E
James Ayres Torres, o vice – explica do outro lado: ‘o prefeito perdeu ou
esqueceu o celular em Brasília!’.
TERIA sido na Marcha dos Prefeitos. ‘Estamos vendo se
habilitamos outro para ele’, emendou o vice James Torres.
E JÁ deve estar com outro, porque, é possível viver
solteiro ou descasado. Até casado dá para viver - mas sem celular não!
FALANDO em Marcha dos Prefeitos, a da semana passada foi
a 17ª. Ou seja: há 17 anos os prefeitos e seus munícipes (como se diz no
interior) vem marchando.
E OLHA – de fazer inveja a qualquer Batalhão que se
preze em desfile.
Ninguém (nenhum município) erra o passo. Todos ‘marchando’
numa unidade federativa padrão FIFA.
PP NACIONAL está com Dilma e não abre. Na imprensa dessa
semana saiu uma informação que o partido poderá até ‘enquadrar os dissidentes’.
DE OUTRO AZAR até o meio da semana o partido em nível
local estava com dificuldades de lotar um ônibus para o lançamento da
candidatura de Ana Amélia ao governo do estado.
AGORA VÁ VOCÊ explicar esse modelo de inter-relações
político/partidárias num país onde os valores ideológicos e partidários ditam o
ângulo da coluna vertebral dos interesses sem aceite à dobradiças!
NÃO RESIDE AÍ a semente da nossa fragilidade
política/institucional – servindo de modelo a outras condutas mis onde o
Imponderável FC é a regra?!
WALMIR BADALOTTI admitiu na rádio Cultura que pode
ingressar em um novo partido político. Egídio Lazzarotto garante ser o PMDB.
NA ENTREVISTA combinei com Badalotti que domingo, às
10h, à saída da missa na Catedral (ambos vamos quase sempre) que ele me
confessasse o nome da sigla.
DE BATINA política, conforme o partido, ou melhor,
conforme a sigla – ministrarei a penitência. Se for a desconfiança do Egídio,
aiaiaiaiai – haja terço. Ave Maria!