sexta-feira, 13 de junho de 2014

Gentileza do Prefeito


(BV - 23 - 5 - 2014)


GENTILEZA DO PREFEITO Paulo Polis ao convidar-me para uma conserva. Muito proveitosa, porquanto, permitiu acesso a informações que não se ouve em entrevistas.


COISAS DE PODER e de governo, outras; de interesse quase só pessoal – mas que sempre cabem no contexto quando se é autoridade ou se fala sobre o poder.


PARA um homem de imprensa sempre é importante ter uma dimensão mais exata a respeito do governo e suas idiossincrasias. O poder, a intimidade e suas intercorrências periféricas.


O PREFEITO não poupou elogios às condições em que encontrou a prefeitura. Por tabela – sobrou reconhecimento ao ex-prefeito Eloi Zanella.  


O PREFEITO escancarou mais uma vez sua gratidão ao deputado Marco Maia, como interlocutor de todas as horas em Brasília. É sua chave de todas as horas na capital federal.


ADEMAIS foi muito claro sobre sua preocupação central que está diretamente ligada a fazer uma muito boa gestão.


PAULO POLIS quando deixar a prefeitura quer ser lembrado por ter contribuído a seu tempo e modo - para o desenvolvimento da cidade onde escolheu viver.


ENFIM, o prefeito Paulo Polis, abordou questões de governo, de gestão, de relações com pessoas e partidos e, claro, falou um pouco de política.


OBSERVOU que a capacidade de investimento do município é muito baixa – por isso, a correria a Brasília em contatos com suas fontes políticas e nos ministérios.


DISSE que deseja voltar para a Caixa Econômica Federal quando encerrar sua gestão. Quando? – não entrou nessa dividida.


COMO JÁ VI muita coisa na política – desconfio (e o prefeito quer me fazer crer que não assim como outros também tentaram antes e, nunca conseguiram cumprir para sempre o que lhe está no sangue!) que o político Paulo Polis jamais poderá deletar da sua vida o conceito político que em tão breve tempo construiu – para ficarmos com um termo petista.


FALANDO em petista, o prefeito, bem, fiquemos por aqui. Foi ele que pediu para filiar-se à legenda quando chegou quase sem ser notado – afora seus 2.913 eleitores -, à Câmara de Vereadores em 2004.


 COMENTA-SE À BOCA PEQUENA QUE Antônio Dexheimer será candidato a prefeito em 2016.
Não sei.
Só vendo – acredito!


COMENTA-SE à boca pequena que PT e PMDB poderão romper para 2016 a prefeito.
Não sei.
Só vendo – não acredito!


NA MINHA vida jornalística fui convidado por dois prefeitos para falar – sem microfones e anotações, enfim, sem o intuito de fazer matéria – para visitas ao gabinete: Paulo Polis e Antônio Dexheimer.


NOS DOIS CASOS suspeito que os assessores de imprensa dos respectivos prefeitos foram consultados, se não, autores da ideia. Reporto aqui aos colegas e amigos, jornalistas Salus Loch (por Paulo Polis) e Marcos Aurélio Castro (por Antônio Dexheimer).



PARA QUE não pairem dúvidas - avanço: sempre mantive um alto nível de respeito com todos os prefeitos desta cidade com os quais convivi nestes últimos anos.


O COMÉRCIO de Erechim não deve ter ninguém para calcular quantos negócios vem perdendo desde a determinação do fim do estacionamento rotativo pago.


E ISTO não é opinião, palpite ou achismo. Eu mesmo – já deixei de fazer determinadas compras em determinados momentos porque não encontrei lugar próximo de onde queria parar.


AHHHHH – mas isso é mania de cidadezinha do interior! Não e sim. Mas, não é só isso. Estamos longe, mas muito longe, de sermos comparados com um grande centro onde o carro precisa ficar quadras e quadras do banco, da loja, etc.


A QUESTÃO é uma só: quem promoveu o fim do estacionamento rotativo pago que indique uma saída – e já!



CULPAR A BUROCRACIA não repõe o dinheiro que deixa de entrar no caixa do comércio que devolve em impostos e dá empregos.


QUEM ACABOU com o estacionamento que tenha a mesma pressa em encontrar uma solução.


SE EM DEZ negócios – dois deixarem de ser feitos, o que não nada improvável –, por absoluta falta de condições de deixar o carro; qual o tamanho do prejuízo em vendas e lucro, impostos e empregatício, projetando para uma loja que espera 1 mil negócios!  



CELULAR – Ligo para o prefeito de Faxinalzinho e nada. Ligo e nada. Nada e nada. Ninguém atende.


ATÉ ENTENDO porque desde o dia 28 de abril quando da morte de dois agricultores o prefeito não para de atender a imprensa da região, do estado, do país...


MAS insisto. Ligo e nada. Então ligo para o vice. E James Ayres Torres, o vice – explica do outro lado: ‘o prefeito perdeu ou esqueceu o celular em Brasília!’.


TERIA sido na Marcha dos Prefeitos. ‘Estamos vendo se habilitamos outro para ele’, emendou o vice James Torres.


E JÁ deve estar com outro, porque, é possível viver solteiro ou descasado. Até casado dá para viver - mas sem celular não!


FALANDO em Marcha dos Prefeitos, a da semana passada foi a 17ª. Ou seja: há 17 anos os prefeitos e seus munícipes (como se diz no interior) vem marchando.


E OLHA – de fazer inveja a qualquer Batalhão que se preze em desfile. Ninguém (nenhum município) erra o passo. Todos ‘marchando’ numa unidade federativa padrão FIFA.


PP NACIONAL está com Dilma e não abre. Na imprensa dessa semana saiu uma informação que o partido poderá até ‘enquadrar os dissidentes’.


DE OUTRO AZAR até o meio da semana o partido em nível local estava com dificuldades de lotar um ônibus para o lançamento da candidatura de Ana Amélia ao governo do estado.


AGORA VÁ VOCÊ explicar esse modelo de inter-relações político/partidárias num país onde os valores ideológicos e partidários ditam o ângulo da coluna vertebral dos interesses sem aceite à dobradiças!


NÃO RESIDE AÍ a semente da nossa fragilidade política/institucional – servindo de modelo a outras condutas mis onde o Imponderável FC é a regra?!



WALMIR BADALOTTI admitiu na rádio Cultura que pode ingressar em um novo partido político. Egídio Lazzarotto garante ser o PMDB.


NA ENTREVISTA combinei com Badalotti que domingo, às 10h, à saída da missa na Catedral (ambos vamos quase sempre) que ele me confessasse o nome da sigla.



DE BATINA política, conforme o partido, ou melhor, conforme a sigla – ministrarei a penitência. Se for a desconfiança do Egídio, aiaiaiaiai – haja terço. Ave Maria!