sábado, 21 de março de 2015

Por que tudo, tudo, tudo pelo poder e dinheiro se um dia...!







Não tem jeito.
Não pode dar certo.
Não tem como dar certo.
É só passar os olhos pelas capas dos jornais do Brasil e lá está.
Todo santo dia é a mesma coisa.
Uma destinação de dinheiro a políticos que parece não ter fim.

Fico perguntando e arquitetando.
Quando temos que pagar uma conta de água, de luz, de internet, de TV a cabo.
Quando temos que pagar aquela conta feita com material de construção.
Na loja de roupas e calçados.
A fatura do cartão de crédito.
O mercado.
A farmácia.
De onde tiramos o dinheiro?

Tiramos do nosso trabalho.
Tiramos do nosso suor.
Tiramos da nossa correria em atender demandas de trabalho.
Ninguém nos dá em pacotes, em pastas, em apartamentos ou esquinas.
Ninguém nos repassa enfiando as mãos nas cuecas.
Não. 
O dinheiro vem daquilo que produzimos trabalhando ou vendendo serviços.

Dizem os que já pisaram na fronteira 'desta para a outra', que na hora de bater as botas se pensa em tudo, tudo passa pela cabeça,
- menos
quanto se ganhou na vida, 
onde está essa grana, 
quem ficará com ela.
O que dela será feito é o que menos importa
e segundo 
por tudo que ouvi sobre o tema que nos remete e nos puxa de volta do mundo celestial povoado de almas desprovidas de bolsos, contas bancárias e bens,
na hora do ‘deu pra ti!’ – do ‘ Deus dá, Deus tira!’,
é uma luz que só reflete paz.

Tudo aquilo que fez o sujeito perder os cabelos, não dormir à noite, 
alimentar uma bela hérnia;
ofender a mulher, 
bater nos filhos, 
chamar o vizinho pra briga, 
querer ‘matar’ o chefe,
lograr seu comprador, 
explorar seu vendedor, 
levá-lo ao psicanalista, 
decorar sua cozinha e seu quarto com remedinhos faixa-preta,
pois, tudo isso e tudo o mais, 
incluindo-se, principalmente; 
as questões de poder,
tudo isso 
– ao se colocar a pontinha do dedão do pé no outro lado da vida (?)
simplesmente não pinta na cabeça de ninguém.

Então por que diabos esse tipo de vida, se como diz uma passagem bíblica alertando para que não te encasquetes assim, porque, ‘ainda hoje à noite te pedirei a vida de volta!’.
Aiaiaiaiaiaiai!

De onde veio esse tipo de vida que nos leva a estrebuchar em ansiedades mis 
quando não conseguimos o que arquitetamos dentro de nós, 
às vezes uma miudeza passageira qualquer, como se aquilo fosse tudo, 
o fim de tudo, 
a razão de tudo.
Quantos crimes de todas as denominações e (des)classificações são cometidos todos os dias em nome do que jamais ficará conosco para sempre 
– embora assim nos autoenganemos com todas as permissões. 

Pegando os últimos acontecimentos na política é de dar nojo na raça humana nacional.
E no fim de todas as contas e balancetes reflexivos, 
conclui-se que muito pouca gente se escapa desse nojento modo de viver que, 
segundo um e-mail recebido de um amigo baiano, remete a tempos bíblicos (que não exponho aqui em respeito porquanto não há como comprovar), mas que dá o que pensar. 
Ou seja – a velha e surrada e trivial máxima de que ‘sempre foi assim!’, 
é mesmo verdade.

Em síntese: o homem veio a este mundo para debater-se com todas as suas forças, inteligências e objetivos (salvo raríssimas exceções) pelo dinheiro e pelo poder 
– o resto é filosofia que entretém a fina-banda-boa da humanidade.

Quando o macaco levantou o osso e bateu contra as demais ossadas no solo e contra seu semelhante em ‘2001 – Uma Odisséia no espaço!’ estava escrito qual mandamento haveria de reger o mundo: poder, e com ele – o dinheiro.

Revire-se a história da humanidade de trás para a frente, 
de frente para trás, 
de cabeça para baixo 
e admire-se o presente que nos cerca, 
e no qual estamos dentro, 
e mire-se o futuro 
– que planos, projetos, objetivos guiam o mundo?
Os mesmos que sempre guiaram e guiarão.

Ah, ser feliz. 
Mas por que dentro da conceituação de felicidade, vem sempre a imprescindível necessária necessidade 
de ganhar mais, 
ter mais, 
acumular mais, 
mais e mais e mais 
– e o máximo de poder possível? 
Ah, é por que não tem almoço grátis. 
Não tem hotel grátis, 
não tem viagem grátis, 
não tem Europa grátis, 
não tem casa grátis, 
apartamentos, alimentos, remédios, avanços tecnológicos, carros... 
Sim, isto é verdade, mas apenas parte dela.

Trabalhar para isto, 
fazer por isto é normal, 
é natural, 
é necessário e lícito; 
mas o que dizer dos que querem tudo isso e muito mais que isso 
e ‘do jeito que for preciso’!?

Chega a ser elementar demais, 
óbvio demais, 
elementar demais, 
politicamente correto demais refletir e escrever desse jeito 
– mas à minha cabeça acho que a abundância da desfaçatez abundou de tal forma descontrolada 
e sem escrúpulos 
que cabe sim uma re-reflexão sobre o que todo mundo sabe de cor e salteado 
– mas esquece que tudo trocaria pelo que elegeu de ideal de vida (prático, não aquele de promessa de fim de ano, ou de conversinha de 'face' com lindas mensagens – a maioria mentirinhas para manter-se aceito no mundo), 
pois acredito que a maioria, para não dizer todos, 
trocaria tudo que fez na vida real quando sentir pisar o outro lado, 
onde quem já por lá se atreveu ou a isso foi levado, 
diz ter tido a sensação de estar por alguma fração de segundo cegado de luz e paz inimaginável. 

pergunta é: será que trocaríamos tudo o que fizemos e na hora ‘h’ nos esquecemos de absolutamente tudo: seria por medo do desconhecido do ‘outro lado’ ou porque aqui deste – onde vale tudo pelo poder e pelo dinheiro que nos permite comprar as coisas 
-, aqui e assim é que, de verdade, onde gostamos de viver e, cá pra nós, gostaríamos de viver sempre.

Como cereja do bolo aqui externado, vi sem outras pretensões, mas que agora descubro como a cereja que nunca pode faltar, três películas que avalizam e enfeitam tudo: ‘A revolução dos bichos’, de George Orwell e ‘Capitalism: A Love Story’, de Michael Moore. Para quem sabe que há outros valores no mundo, recomendo porque vi na mesma toada, ‘Tempo de despertar’, com Robin Williams e Robert de Niro. No filme De Niro faz chorar. Na vida real, o extraordinário ator, segundo noticiário, 
estaria disposto a prospectar um investimento, revitalizando um hotel de luxo na ilha caribenha de Barbuda, 
onde Lady Di já desfilou sua beleza. 
Segundo a oposição naquela geografia,
a concessão de cerca de 102 hectares aos investidores pelos próximos 200 anos violaria a lei de terras de Barbuda. 
O governo justifica que De Niro 
seria um visitante assíduo da ilha 
e o teria designado para atrair mais investimentos às ilhas do Caribe...
Mas dia chegará em que não só o dedão violará a fronteira destes valores - mas que estaremos de mala e cuia inundados de luz e paz.
Terá valido à pena,
ou quem 'foi e voltou' - apenas teve um sonho.

sábado, 7 de março de 2015

A praia não mente



Sem preconceitos e sinceros com nossa própria sinceridade, nunca se mentiu tanto.
Alguém ainda tentará salvar a assertiva com o Salmo Preferido do Século 21: ‘que nada. Sempre foi assim. Acontece que antes a gente não ficava sabendo e quando a notícia vinha – já havia muito tempo. Hoje é igual ao que sempre foi só que hoje a gente clica e vê o tsunami de 2004 na hora quantas vezes quiser. Leva numa caixinha de fósforos (das pequenas) digital algo que se conhece por pen drive e ali estão centenas de músicas ou de fotos ou de filmes...

Mas acho que em termos de mentira ela caminhou sim junto com o tempo.
Sempre se mentiu – disso ninguém duvida.
Mas nunca antes na história desse... mundo mentiu-se e mente-se tanto.
Desde dentro de casa à sacristia.
Do emprego à política.
Da fidelidade à qualificação.
Do amor à saudade.
Do que se deseja a que se pode.
Do que se tem ao que jamais haverá de ter.
De quem se pegou a quem não quer pegar a gente.
Da economia à... economia.
Da ilusão ao real.
Do que gostaríamos de ser – ao que de fato somos.

Deitado a 45 graus numa cadeira de praia e vendo até onde a vista alcança do gigante de água,
na areia toda a mentira se desfaz como um punhado dela em mão fechada com água salgada.
Caminhando na areia a mentira se veste de verdade e aí, bem aí, nada do que parecia é, nada do que diziam é, tudo que se imaginava – não é.
Só uma coisa é: tudo é verdade. E não é mentira!

Aquele cabelo, aquele quadril, aquela barriguinha de tábua de pinho lustrado, aqueles seios de pêra, aquelas pernas longilíneas, aquele vestido de festa da alta, aqueles cílios postiços, aquelas unhas, dentes, lábios de pura carne, aquele daquela BMW, aquela daquele Lamborghini preto, aquele patrão super bem de vida, aquela do 23º andar, a do Ray Ban vermelho, aquele cientista, aquela empresária de fazer inveja ao mundo do ramo masculino, aquele peitoral de Johnny Weismuller, aquele alto e arrojado como Liam Neeson, aquele ‘dono’ da minha cidade, aquele todo poderoso da minha cidade, aquela estrangeira, aquelas calças de marca, aqueles bonés de marcona, daquelas bolsas de marca proibida aos comuns, aqueles ternos de atores de Hollywood, aqueles braceletes de Cleópatra, aqueles modelitos em carne e osso encabidados no último ditado da moda que dita a moda – aonde estão que não os vejo!

Biquínis e tangas ou calções não mentem.
Jamais.
E mais que isso, além de nunca mentirem,
trazem consigo,
oferecem gratuita e democrática e socialmente o que os adereços omitem, escondem em mentira desavergonhada que uma simples praia desnuda e coloca à pés.

Fosse a praia com seu sol ou nuvens, o mar com seus azuis, esverdeados ou até acinzentados,
fosse a praia com sua areia miúda ou encharcada pela maré,
fosse o vendedor de picolé e salada de frutas, de chapéus ou tangas,
fosse o grupo de pescadores a decidir como desencalhar o barco e onde largar a rede,
fosse a caipirinha, o milho verde, a cadeira, a barraca árabe, o chuveirinho e as palmas coletivas sinalizando que uma criancinha está perdida da mão do pai
- fosse o barrigão que esconde, tapa, omite, apaga qualquer sinal de genitália de Adão ou Eva,
fossem os chinelos de dedo levados à mão,
os celulares, relógios, bronzeadores, trocados de reais, chaves, caixas de isopor, latinhas e latões de cervejas,
fossem as conchinhas
- governos,
e certamente teríamos um modelo híbrido acasalando-se em um sistema democrata/socialista como jamais o homem pelo homem conseguiu ver com os próprios olhos e experimentar com a própria vida no seu dia a dia,
até por que,
aí já estarão os adereços da mentira fazendo de tudo, com o consentimento do ser,
a verdade – a única verdade, a última verdade.

Quando quem quiser descobrir e ver-se um pouco de como de fato é, avaliando-se com os seus congêneres,
largue o apê de quatro quartos e fina mobília,
largue o exagero de qualquer circunstância,
largue o exibicionismo sempre nefasto porquanto falso e sem utilidade prática alguma,
largue o euforia com a qual um simples espelho a ou o engana,
largue a prepotência, a arrogância, o neologismo do eumismo, a conjugação apenas na primeira pessoa do singular.
Sim – quando estiver com saudade de você,
jogue num canto ou esqueça num outro canto da casa, do apê ou da vida
- o que nunca levarás contigo, que só serve para iludi-lo, submetendo-o ainda ao ridículo que achares que realmente és – aquilo que outros riem.
Bota um calção, enfia-te num biquíni, mande vir uma caipira, deite na última fronteira entre a areia mais seca e a onda mais longa do mar.
Se olhares para frente verás mar-sem-fim.
Para os lados, verdades em pé.
Para trás – a cobra tentando seduzi-la com a maçã da mentira.
Para cima 
– o céu azul sem fim.
O infinito.
O espelho fiel do que és de cabo a rabo, de cima abaixo.
A única verdade:

A praia não mente.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Nem de ‘pelego’ se ouve falar mais!






O PT ensinou.
Ou melhor – os braços sócio/políticos do PT ensinaram.
Foi assim com os colonos que vinham de ônibus dos cafundós do Alto Uruguai para fechar o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banrisul.
Trancar a BR 153.
Bloquear a Sete de Setembro e a Maurício Cardoso.
Os braços sócio/políticos do PT ensinaram amarrar com correntes as portas de bancos.
Empurrar vacas nos espaços de terminais bancários. 
Gritar palavras de ordem. 
Desafiar com foices e facões a Brigada Militar. 
Trancar a ponte do Estreito.
Ameaçar funcionários da Eletrosul – isto nos tempos contrários às barragens. 
Hoje dir-se-á favoráveis à indenização ou ao reassentamento dos atingidos. 
Isto queriam mais à frente – mas o que significava então o slogan ‘águas para a vida, não para a morte!’.
De greves no comércio, no distrito industrial; 
de trancamentos na velha Corlac (o que foi feito dela!), de reuniões-sem-fim da Crab com representantes da Eletrosul, 
de leite derramado em praça pública... 
de manifestações sindicais das mais diferentes áreas representadas, 
de gritos e mais gritos contra Simon, contra Sarney, contra Britto, contra Collor, contra Rigotto, contra Itamar, contra FHC, contra Yeda e, 
de repente, 
calaram-se as vozes. 
Os agricultores descobriram que não há melhor lugar e nada melhor que ‘carpe diem’ e - na roça.
‘Lideranças’ desses movimentos elegeram-se deputado, prefeito, vereador – até por que -, para o andar de cima ‘líderes dessas lideranças’ 
elegeram-se governador e presidente. 
E um estranho, para não dizer ingênuo silêncio, caiu sobre sindicatos e movimentos sociais 
– afiliados ao PT. 
E cá para nós 
– ao menos aí temos a hierarquia descida de cima para baixo como o pai que manda no filho.
Quem quiser avançar e dar asas à semântica da língua portuguesa pode recorrer e lembrar 
– que saudades daqueles bons tempos! -, 
dos anos 1970 quando manifestações sindicais começaram a fervilhar principalmente às sextas-feiras nos fins de tarde em Porto Alegre. 
Lembro bem porque estava por lá. 
Depois das refregas com a BM, volta e meia, aparecia nos discursos e na imprensa o termo 
‘pelego’ 
para definir sindicalista ou trabalhador traíra dos interesses de categoria. 
Nem deles se ouve falar mais.
Hoje em dia quando se assiste a manifestações populares sem os tradicionais defensores das massas, 
não seria o caso de conferir se pelegos, 
em carne e osso, 
não ressuscitaram e andam por aí ocupando cargos, tentando equilibrar-se sobre o fio do circo, 
para tentar continuar caminhando vestidos ao mesmo tempo de situação e oposição!? 
Difícil fazer média com trabalhador 
e não contrariar patrão – hein!
Ah - como é difícil!
Aquela gente que manifestou-se sábado passado no centro da cidade, com bandeiras do Brasil, 
também é povo. 
Em apoio à paralisação dos caminhoneiros, 
gritavam contra a corrupção, 
que se de um lado sempre pode ter havido 
– de outro a verdade é que ‘nunca antes neste país...!’ 
E sem esta de que... 
agora a Polícia Federal... 
Ora, querem fazer crer quem que antes a PF não fazia nada! 
Menos, ex-paladinos da moralidade pública.  
Menos.
A conclusão mais plausível e sensata é que em política não há santos e nem pessoas sem pecados. 
O que decepciona até os confins do inferno é apostar todas as fichas de que havia em quem realmente se podia acreditar, 
e agora percebe-se que a ganância e a omissão podem ser encontrados em todos os grupos. 
Uns com mais, 
outros com menos 
– mas se até os sacerdotes, 
ditadores da lei religiosa há 2000 anos, tinham-nos entre si 
e mandaram pregar numa cruz quem não pensasse como eles 
- imagine em tempos de falsos profetas!
Não sei até que ponto as manifestações atribuídas a militantes petistas nos anos 1980 e 1990 em nossa cidade, por exemplo, f
oram apreendidas pela outra parte do povo. 
Sábado, por exemplo, não vi nenhum facão, nenhuma foice, nenhuma trilhadeira (existem ainda?) 
ardendo em chamas na Praça da Bandeira, 
ou o que vimos quando Antonio Dexheimer era prefeito, o que ardia na praça era uma espécie de 
‘Arbusto em chamas (Deus) no Monte Sinai, ao entregar as Tábuas da Lei (Dez Mandamentos) a Moisés, e advertir a descrença e o ‘peleguismo’, 
pois hebreus retirados da escravidão quadricentenária no Egito 
não viam resultados imediatos.
Reitero: na luta pelo poder não há santos. 
Agora, se ainda vivemos em democracia temos que compreender e aceitar o que o palestrante Mario Sergio Cortella, proferiu esses dias na URI 
 ‘o intolerante é tolo, porque não enxerga a exuberância da diversidade ao seu redor’, 
e a partir disso aceitar que a convivência em sociedade 
de maneira civilizada é a regra, 
e os exageros, a exceção.
E exceção sempre pende para um extremo e seja qual ele for, 
de direita ou de esquerda, 
sempre será um extremo, 
uma exceção, 
uma tentativa de esmagar as regras que regem uma sociedade civilizada. 
Sejamos, portanto, todos sensatos não o tanto quanto nossa inteligência permite, 
mas o quanto tanto a sensatez 
ensina e dita no seu próprio conceito.  
Como na vida tudo passa 
– calma, relaxa e goza (como ensinou a psicanalista e ex-ministra da Cultura) 
e bota para rodar do grande artista gaúcho Luiz Marenco, ‘Sovando um pelego’: ‘... De vez em quando, quando a estrada pede pousada/
numa aguada, eu desencilho, pingo e sossego/ 
é só um mate, jujos pra alma, pouca demora/ e
estrada fora, sigo na vida, sovando um pelego’.
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O trevo do exemplo
Pode falar com quem quiser.
Causa provável de acidente ou de perder-se no Km 72 da ERS 135 é via de regra, a concepção, a construção e a liberação do trevo do que jeito que foi feito. 
Agora, o mais irônico nessa história, é constatar que a equivocada obra não leva a um bar, a um meretrício, a cafundó inútil – como se também estes não merecessem uma obra civilizada. 
O inacreditável é que a obra criticada desde quando ainda inconclusa ou em desuso, leva aos próprios de uma Universidade Federal. 
Leva aonde se ensina. 
Leva aonde se produz e reproduz conhecimento. 
A UFFS devia ser a primeira a desautorizar o malfadado trevo 
– exemplo acabado de como e onde não se deve fazer algo como se fez.