Não faz muito entrevistei o prefeito Luiz
Francisco Schmidt na TV Erechim. Depois de falar sobre um assunto meio azedo ao
governo, ele passou a desfiar as obras. E sinceramente não são poucas e, ainda
falta mais de um ano para fazer e falar de obras. Depois é eleição.
Ontem, 10 de junho, foi reinaugurado
o Terminal Rodoviário Urbano. E reformou por quê! Por que estava o caos.
Schmidt investiu quase R$ 1 milhão – R$ 987 mil para ser mais preciso. Pista, cobertura, iluminação, banheiros, acessos e
sinalização. Uma fonte da empresa disse que havia casos onde os ônibus estavam
enroscando com algum problema no local.
A Empresa de
Transportes Gaurama, que desde 1957 atende a comunidade erechinense (renovou
contrato em outubro de 2018 por mais 25 anos, prorrogáveis por mais cinco); se
disse satisfeita com as reformas.
A empresa possui
46 ônibus urbanos e atende 50 linhas (bairros). Inicia o transporte de pessoas
às 6h e segue até às 24h. Por dia, transporta de 13 a 14 mil pessoas. Que
acessam o terminal de ônibus são cerca de seis a sete mil/dia.
É estranha a
reação do mundo humano. Olhem o presidente Bolsonaro! Perseguido desde o
primeiro dia de governo, como nunca antes se viu na história deste país e,
enfrentando condomínios de todos os espectros de interesses anti-patrióticos, também o
prefeito de Erechim, Luiz Francisco Schmidt parece sofrer do mesmo hospedeiro
externo. Um velho amigo dizia ainda ontem, e não o disse por maldade - mas talvez porque somos assim mesmo: “olha só. Recuperaram o terminal,
mas... não tinha R$ 1 mil para pintar?”, referindo-se à sujeira protagonizada
por infratores do bem público. Ou seja – a segurança, a higiene, o conforto, as
melhorias no geral, implementadas no terminal, ficaram em segundo plano na observação. E
claro, por alguém que não usa ônibus.
Eleição?
Eleição?
Na entrevista que há umas semanas atrás fiz com o prefeito, depois de passar por uma pergunta mais azeda, ele, do alto de quem sabe o que está fazendo, ou não; vaticinou: “...No fim nós vamos ver!”. Ainda no seu discurso de reabertura do Terminal Rodoviário Urbano, Schmidt disse que não será candidato em 2020. Eloi João Zanella quase jurou que não ia mais... em 2004. O que a política me ensinou é que todos os que dizem que concorrerão, com raríssimas exceções, conseguem cumprir o desejo. O próprio prefeito diz que já temos 13 a 14 candidatos à prefeitura, hoje. Ou seja – se são mesmo, hoje, uns 14; pela minha tese um ou dois chegarão à praia. E, ainda pela minha tese, um que não está entre os 13 ou 14 – sabe, que se quiser, pode abrir o guarda-sol e esperar. E talvez, chupando um picolé do Gaik, recepcione: “ôpa - chegaram? ... Então vamos ver!”.