quarta-feira, 7 de abril de 2021

Vacinação: e os Cuidadores!?

 


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Eu não entendo nada de saúde pública. Mas tenho me feito uma pergunta sobre os “cuidadores” de idosos, de incapacitados, de dependentes de todas as necessidades especiais. E milhares de pessoas que estão na situação de dependência total de alguém que cuide delas – em alguns casos exigindo uma, duas ou mais pessoas. A maioria dos casos depende de uma única pessoa ou talvez duas. Pesquisando descobri que “Cuidador” é a profissão que mais cresce no Brasil. De 2018 para 2019 aumentou 547%. Em 2019 eram 5,1 milhões de Cuidadores.

 

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O país tinha no ano passado mais de 29 milhões de pessoas acima dos 65 anos de idade. Não encontrei números, específicos e definitivos, sobre pessoas que necessitam de um Cuidador, mas giram em torno do mesmo número de Cuidadores existentes – para menos. Até 2030 o Brasil deverá concentrar a 5º maior população de idosos do mundo – lembrando que nem só idosos necessitam de cuidados específicos com alguém por perto.

 

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Agora – por que Cuidador não aparece na lista de grupos prioritários pra vacina contra a Covid 19 é que são elas. É uma norma do Ministério da Saúde e aos municípios cabe seguir o Plano Nacional de Vacinação.

 

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As autoridades de saúde municipais confirmam: realmente não existe nada no Plano Nacional de Imunização que seja específico para os Cuidadores. Além do mais – eles precisam seguir as normas emanadas de Brasília. É claro que me refiro a “Cuidadores Familiares”, que residem com pessoas que precisam de alguém vigiando, auxiliando 24 por dia.

 

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Não é nada contra qualquer categoria. Todos são merecedores do acesso à vacina. Mas, conforme li em uma avaliação de um órgão do setor, os Cuidadores foram negligenciados na escala de prioridades. Sei que muitos Cuidadores já estão vacinados, mas não por essa condição, mas por serem da enfermagem. Este é um equívoco, que a meu juízo, devia ser considerado ou reconsiderado. Não me refiro aos ?Profissionais Cuidadores que fizeram curso, tem habilidades como profissional. Falo dos Cuidadores familiares. Mas, enfim, todos deviam estar como prioritários em algum momento. Por exemplo: aqui em Erechim você conhece alguém que cuida de um familiar!?

 

 

Nós e o nosso livre arbítrio

 

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Missas e cultos estavam proibidos.

A confusão é tanta, não lembro se

100% proibidos ou parte.

Sei que pela Rede Vida que recebia

até umas semanas uns sete ou oito fiéis

por missa por volta das 19h

– nos últimos dias,

não recebia ninguém.

Na antevéspera ou véspera

um magistrado do STF liberou.

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Segunda-feira – outro magistrado fechou.

Proibiu a presença de fiéis.

Agora o assunto deve ir a plenário

do STF.

E assim é a democracia.

Neste e em tantos outros temas.

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Mas voltando ao assunto missas

e cultos.

O que Deus deve estar pensando?

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Quem é Deus – afinal!?

Se for mesmo Aquele que criou

o mundo, todas as coisas do mundo e...

se de repente ele consultar e interpretar

“sua própria constituição” e resolver

“fechar o STF?

Os governos?

As análises?

As interpretações?

As vidas...?”.

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E se Deus é o que muita gente acredita

ser – resolver, assim,

digamos,

“fechar o mundo

– só para saberem

com é que estão tratando!”.

Eu não sei quem é que foi que disse

que o problema não são

as discussões, as estradas, os carros,

as casas, as desavenças, os juízes

ou os advogados... e por aí cada um

imagine o que quiser sobre problemas;

as leis, os deveres, os direitos,

as sortes, ou azares, ou as ditaduras,

o capitalismo, o fascismo,

o nazismo, o liberalismo, ou as

constituições – mas que o

problema são elas, nós, as pessoas

- há sobre isso não há a menor dúvida.

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Seria o livre arbítrio o problemão então?

Ou seria, se preferirmos ou

nos impuserem, seria ou será

o establishment,

o controle de alguém

sobre nós – alguém

tão imperceptível

que ninguém

nunca vê embora todos saibam

quem.

Que existe – existe.

Se não sabem quem – talvez

se pensarem descobrirão por quê?

- disso tudo.

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Errou Deus aos conceder

o livre arbítrio ao homem?

Vide história de Eva.

E depois de Caim.

E depois com tudo que sucedeu A.C.

Vide o povão “barrabás!”, “Barrabás”!.

Ou melhor – ao Filho de Deus

– “crucifica-o!, “crucifica-o”.

Ah, esse livre arbítrio...

Ah essas regras que ora assim, ora assado

- e sempre escritas com as mesmas letras.

 

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A única coisa que é certa,

é que nunca, jamais, nunca mesmo,

teremos unanimidade sobre as coisas.

Pegue-se a eleição de governos.

Pegue-se a paixão por times.

Pegue-se agora essa discussão sobre

a vacina!

Pegue-se o que quiser e, sempre,

Teremos interpretações distintas.

O que cá pra nós – aleluia!

Mas e as pétreas que se trasmutam

em birutas de aeroporto.

Ah sim, nós – as pessoas.

 

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Mas o que foi mesmo que Deus disse

a Eva e Adão?

E o que foi que Eva fez?

Então... em resumo “estamos conversados”.

 

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Um momentinho,

Como diria Idylio Segundo Badalotti: um

momentinho – seu Ódy!

Eva transgrediu a Lei de Deus.

E foram feitas vistas grossas?

Que nada!

Foi julgada, condenada e pegou pena leve?

Ou – ganhou tamanha pena

que alcançou a todos nós!?

ou seja – a morte irremediável.

Um sofrimento pra ganhar o pão de

cada dia que só os próprios sabem.

 

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Pois não é que dessa labuta pelo pão diário,

que criaram-se os espertos?

E os ladrões?

Pra comer e viver

do bom e do melhor!

 

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E assim a bola de neve foi se fazendo.

Ou seja – não fossemos nós com nossas

vontades e perdições – e o mundo

seria bem menos sofrido.

Bem mais de acordo com o que

certamente,

nem Deus, pensou que

um dia o transformaríamos.

 

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E claro,

nessas decisões do Supremo

em torno de cultos e missas

- o único interesse é estar mais perto

de Deus.

Nada – ninguém,

nem passou pela cabeça

de qualquer religioso

mais paramentado como tal,

abrir as portas que dão acesso a Deus,

com o intento de arrecadar recursos

financeiros.

 

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Se eu encontrar Deus no meu quarto

na minha sala ou na próxima esquina

- ou até no meu íntimo;

o que farei?

Lhe direi que não acredito

porquanto as igrejas e lugares de culto

em geral – estão fechados!?

Ou que fosse só eu no mundo,

Lhe pediria, Lhe imploraria

- “não me largue de mão!”.

Afinal este é o único

“livre arbítrio” em que me vejo

- impossível de ser convencido contra

minha consciência.

No mais acho tudo possível.

Do jeito que o mundo está

tudo é possível.

A começar a contrariar as regras

para uma convivência pacífica,

social urbana, humana.

Desde que haja mais de um

- tudo, até o “impossível” é possível.

Abel que o diga.

Deus o sabe.

E não duvido que esteja permitindo

que avancemos em direção

ao nosso próprio fim.

Procurem pelo

paleoantropólogo espanhol,

 José María Bermúdez de Castro

e seu novo ensaio

“Deuses e mendigos”.