A conquista do pentacampeonato da
Divisão de Acesso pelo Ypiranga percorreu um caminho, que os colegas da rádio
Difusão, Amilton Drews e Edilon Flores, há muito tempo denominaram de
“inferno”. E, tropeçando nos próprios problemas, o Ypiranga arrancou muito mal
na Divisão de Acesso, inclusive correndo graves riscos de não ficar sequer entre
os quatro para os mata-mata.
As coisas começaram a mudar, quando a
direção buscou o técnico Fabiano Daitx, e, claro, alguns jogadores que deram
uma estabilidade ao grupo e ao time. Na esteira destes – outros já acostumados
ao vestiário verde-amarelo, também subiram de produção. E foi daí, que
praticando um bom futebol, assustando seus concorrentes até fora de casa, que o
time encorpou, ganhou confiança e chegou para decidir a vaga com o sempre
respeitado Glória.
Depois de uma recaída, em casa, quando
perdeu para o Glória; o Ypiranga controlou seus nervos, aproveitou-se de um ar
de “já ganhou” instalado em Vacaria e, voltando a praticar um bom futebol,
devolveu o 1 a
0. Nos pênaltis os deuses do futebol que apareceram em Rio Grande, mostraram
que este ano estavam com o Canarinho.
Mas não se iludam.
Tudo, mas tudo poderia ter ido por água
abaixo, e seria visto como algo normal – porque a Divisão de Acesso é mesmo
muito difícil, se o Ypiranga não tivesse a segurança, a qualidade e a garantia de
um árbitro como Leandro Vuaden em Vacaria. Não que os demais fossem comprometer – mas
Vuaden era a garantia que permitia respirar tranquilidade com o foco apenas
na partida - para os dois times. Como foi.
Este singelo detalhe foi decisivo. Por
que a partir da certeza de uma arbitragem experimentada – e que não teve
nenhuma influência no resultado -, o Ypiranga entrou contra o Glória com
a certeza de que seu sonho era perfeitamente viável. O resto seria com o time. E aí,
até mesmo uma derrota poderia ser vista como algo normal, porquanto o adversário era do seu nível.
Portanto, no meu entender, reconhecendo claramente os méritos da direção, da comissão técnica e dos atletas nas duas conquistas –
voltar à Série “A” e o pentacampeonato diante do bom Esportivo -, tudo passou
por Vacaria. E aí, méritos a quem conseguiu a garantia de uma arbitragem com
muita experiência no futebol, reiterando, que Vuaden na oportunidade, arbitrou
propiciando a Glória e Ypiranga, as mesmas possibilidades, deixando tudo por
conta do futebol praticado e, das circunstâncias que sempre estão presente, especialmente nas decisões.
Não se trata de resumir, de sintetizar,
de diminuir as conquistas do Ypiranga em 2019. Trata-se tão somente de lembrar, que, no
futebol – os detalhes podem e, geralmente fazem a diferença, especialmente
quando eles aparecem para quem observa futebol com a atenção que ele merece ser
observado e tratado. Sempre.
Por isso concluo: tudo passou por
Vacaria!
Assim como eu e minha irmã Maria Ceci (neste 24 de maio de 2019 completa 44 anos de seu falecimento), em 1972, fomos a Caxias do Sul e Porto Alegre, com o Cesar Sandri, passando por Vacaria - a porteira do Rio Grande.
Assim como eu e minha irmã Maria Ceci (neste 24 de maio de 2019 completa 44 anos de seu falecimento), em 1972, fomos a Caxias do Sul e Porto Alegre, com o Cesar Sandri, passando por Vacaria - a porteira do Rio Grande.