* Na noite desta quinta-feira, 30, às 22h, na TV Erechim, a presença de Ana Lúcia Oliveira (presidente), Jandir Santolin (1º vice-presidente) e Theodoro Tedesco Neto (2º vice-presidente) do MDB.
Sim.
Ainda falta mais de ano para o lançamento de candidaturas à
prefeitura em 2020. Mas quem desejar concorrer pode ir colocando na sua caixinha
de surpresas (as que vêm preparando e às que receberá), uma afirmação
definitiva já tornada pública e, uma dedução/conclusão que está sendo
tornada pública aqui – agora. Ambas envolvem o MDB.
A
primeira saiu da boca da presidente do partido Ana Lúcia Oliveira. Falo da afirmação definitiva:
“o MDB está aberto para conversar, mas nós seremos protagonistas nas
eleições à prefeitura em 2020”.
Ou seja, o MDB conversa com todos (conversaria até com o “diabo”? – se é que
ele existe pelas bandas de Campo Pequeno -, como certa feita, há muitos e
muitos anos; Eloi Zanella referiu-se a um ser político nem tão abstrato
assim...), pois, voltando ao que importa: o MDB terá candidato (a) a prefeito
(a). A coligação, a junção, a aglomeração, a união de forças políticas são
outros quinhentos. Poderão ser negociadas à exaustão e, de forma periférica –
aberto a todos, mas da cabeça de chapa o MDB não abrirá mão.
A
dedução/conclusão corre por conta do repórter. Com a devida licença de
quem já ouviu e viu muita coisa na área, em Campo Pequeno
(Erechim) ao longo de quatro décadas, reabilito que Ana Lúcia Oliveira tem o
sonho de ser prefeita de Erechim. E, ouvindo da própria Ana Oliveira – a menos
de um metro -, de que ela não tem por hábito no seu histórico, abrir mão ou
desistir de seus sonhos, deduzo que ela não se afastará do radar emedebista com
vistas à prefeitura de Erechim em 2020.
Ah,
mas Paulo Polis pode aparecer, muito provavelmente, como um
candidato mais viável que Ana Oliveira às pretensões do MDB! É verdade – pode.
Mas, e se o MDB concluir que no mínimo, Ana mantém sua votação de 2016 e, com
Polis na mesma chapa na condição de vice o partido pode também vencer! – por
que o ex-prefeito haveria de negar essa chance à sua sempre, sempre e sempre
fiel apoiadora!?
Para
quem perdeu uma eleição por 12 votos (virasse sete e adeus Chica
para quem chegou lá!), para quem perdeu uma eleição sem contar na sua chapa com
o nome mais forte do partido até então, (ex-prefeito Paulo Polis), para quem
perdeu uma eleição por 0,02% (de 77.797 eleitores, 11.959 não votaram, 3.767
anularam o voto e 2.055 votaram em branco), para quem perdeu uma eleição por
essa... miragem de votação enfrentando três ex-prefeitos – e, se esse alguém, é
mesmo de manter os seus sonhos, lembrando que o tempo não faz parada na vida de
ninguém -, só posso concluir: Ana Lúcia Oliveira, ou tenta a prefeitura em 2020
de novo, ou nunca mais.
Tudo
isso sem contar o fato de que Paulo Alfredo Polis é o primeiro
suplente de deputado federal do MDB do RS. Alguém do partido escorregar em uma
casca de banana em Brasília e, for guindado às fileiras mais próximas do
presidente Jair Bolsonaro e, minha tese estará confirmada por... “curso” de
prazo. Quem viver – verá. E se nada mudar na expectativa política de Paulo Polis,
ainda assim, não jogo fora a acreditada carta dos sonhos perseguidos e
honrados.