Helena Confortin - Presidente da Academia Erechinense de Letras. Foto: Arquivo |
Quando a Professora Doutora Helena Confortin
se prepara para passar a presidência da Academia Erechinense de Letras (AEL) à
sua sucessora, Zeni Bearzi (aclamada no dia 10 de dezembro em Assembleia
Geral), em fevereiro/março de 2025; sinto-me motivado para falar um pouco sobre a
professora Helena. E o faço por uma razão especial: para mim, é necessário.
É hora de colocar alguns pontos nos “is”.
Quem reside em Erechim e no Alto Uruguai já ouviu falar da professora Helena. Ela ministrou na área de Letras da URI Câmpus de Erechim por muitos anos. Participou da formação de centenas de profissionais.
Helena Confortin - Diretora Acadêmica Foto: Livro da própria Helena |
Foi Diretora Acadêmica do Câmpus de 1991 a 2002, Coordenadora do Centro de Pós-Graduação e, depois, Pró-Reitora de Ensino na gestão 2002 a 2006. Tudo na URI.
Quando o assunto é pesquisa na área de Letras, ela aparece na URI, na UFSM e na PUC/Campinas/SP. Foi Patrona da Feira do Livro de Erechim em 2005. À seu modo esteve em todas as feiras com seu empenho. Em 2002 ela assumiu a pró-reitoria da URI. E lá estava eu na condição de assessor de comunicação da Reitoria, diante da, da, da... Dela!
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Tinha ouvido falar muito sobre o estilo dela. Ouvi sobre dedicação e competência. Ouvi sobre seriedade, cobrança e alguma teimosia, em defesa das suas convicções. Ouvi sobre ‘não é fácil trabalhar com ela...’. Mas – nem tudo, geralmente, é como ‘dizem que é’. Mas – pode contar: “Quando a Helena diz que vai fazer determinada coisa, ela vai fazer”. E se você estiver nos planos dela contar contigo; te prepare, tu vai participar.
A Helena era, e é; obcecada por fazer alguma coisa. E com pressa. E com precisão. Pelo todo. Pela perfeição - se possível. Especialmente se estiver do jeito como ela pensa que deveria estar. E mais: ligeiro. Não tem nada de ficar enrolando. Um dia ainda quero ver o dicionário dela. Sim porque acredito que nele não vou encontrar os termos “mais ou menos”.
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Depois de quatro anos trabalhando como colega na Reitoria, posso assegurar que é assim mesmo. Na convivência diária, tirei minhas conclusões sobre a Helena. Estranha achar que que é teimosa e não sabe valorizar o outro. Pensando bem digo que essa conclusão contém no mínimo meia mentira: ela é assim, de fato, em parte (dando aqui uma de analista de caráter).
Sim porque a outra metade dela, e é preciso levar isso seriamente em consideração, ela é assim só para quem coloca a carroça à frente dos bois. Só para quem baseado em falatórios logo ergue uma barreira entre si e ela. Só para quem não é afeito a seguir normas. Só para quem ‘vive cansado’. Aí a Helena cobra e não tem escapatória. A Helena é assim, por vezes meio ranzinza – o que é um exagero meu - mas “só para quem tem baixa imunidade contra o vírus da pouca vontade, da má vontade, da... preguiça. Da preguiça desde o pensar ao fazer”. E os preguiçosos me perdoem porque não quero seu perdão porquanto não o peço.
Aí a Helena vem com a vacina “FoF.FaC.SC!/2000e.S”
ou seja: (Faça-me o Favor. Faça alguma Coisa. Santo Cristo!/2000e.Sempre). E
olha – garanto – quem precisou se vacinar diz que não doi e dá resultado. Bota,
personagem que criei nos anos 1990, um erechinense que só foi até o 4º livro,
mas se mete em tudo quanto é assunto, especialmente onde não é convidado, me
garante: “Odyyy – de Deus! Ouvi dizê né, que essa va-ci-vaaaaciii-na da profe
dizque salvou até quem tava já pegando no sono – o eterno né. Teve quem dizque, disque né, eu não vi né – mas até ressuscitô pro trabaio. Parece que a
vvvv-aaa-cinnn-nna da profe Helena, quando ela injeta numa cabeça – o
caaa-aaa-ra acorda e faiz coisa que nem sabia que era capaiz de - ffff-ffffa-zzz-zzzzê!. Me alembrô aaa-aaquel-llle dii-ii-tado: ‘Ô vaaaai ô
racha – as tampa da caxa’ da Barata do teu pai Alberto que ele tinha lãããã por
1957/58... E quase ssss-sseemm-prr-eeee ia, né!”.
Isso mesmo Bota, mas agora se manda
antes que eu chame a Helena e ela logo te arruma alguma coisa pra fazer.
A Helena chega admirar, olhando para o tempo
de vida, os cargos assumidos, as responsabilidades abraçadas. Ela não se
entrega e quanto à teimosia que falam, acho que muito vai pelas suas origens
italianas, assim como sua vocação ‘determinativa’, credo – desculpe. 'Dado dell’aquilone',
ou aportuguesando, ‘porca pipa’!
E sei o que digo: no início da minha vida
jornalística tive dois chefes que me anteciparam e ensinaram a conviver com o ‘O jeito Helena de ser’. Um na rádio Guaíba. Outro na Central do Interior da
Caldas Júnior. Ambos – não desconheciam e nem conhecem porque ainda estão na
ativa, os termos ‘impossível’, ‘não dá’, ‘não posso’, ‘cansado’, ‘não tenho
certeza’, ‘agora não’, ‘mais ou menos’, ‘depois eu faço’, ‘atrasado’, ‘amanhã
entrego’, ‘quem sabe’, ‘preciso de mais tempo’, ‘vou pensar’... até por que
éramos funcionários e pagos para pensar, descobrir, buscar, confirmar com outra
fonte, escrever, não errar e, terminado – começar tudo de novo sobre outro
assunto. Mas claro, não comparo a Helena descrita até aqui - com os assuntos da
Academia Erechinense de Letras (pode alguém estar pensando nisso), até por que
ainda não cheguei lá.
Helena Confortin. Foto: Zeni Bearzi |
Pois nos quatro anos de Reitoria vi na Pró-reitora Helena Confortin, uma pessoa diferente daquela como alguns jogavam ao vento. Depois dos ouvidos cheios, conheci uma pessoa simples, respeitosa, tranquila e afável. Agora – sempre determinada como só ela e quem sabe mais um ou outro que encontramos pela vida. Prestativa, cumpridora de horários e tarefas, diferentemente de... (cala essa boca Ody!) uma pessoa com suas ideias e ideais sim, mas acessível a mudanças, leal e honrada – diferentemente de, do... (pelo amor de Deus – cala eeeesssaa boca Odyyy!). Enfim - encontrei pela vida oponentes ao estilo Helena.
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Quando encaminhou para fechamento da sua extraordinária obra (chamo de extraordinária porque as 670 páginas num formato 22,5 cm por 29,5 cm onde se encontra “A interiorização do Ensino Superior do Norte do Rio Grande do Sul – O caso Fapes/Cese – FuRI/URI”, concluí que a obra ainda carece de um reconhecimento formal muito maior.
Sim, porque no meu entendimento, é a mais
completa sobre o Ensino Superior de Erechim e região, porquanto ele vai da raiz
ao tronco, dos galhos às folhas e flores, revisitando as sementes, os cuidados,
as dificuldades, os desafios, as superações, os caroços e os frutos –
principalmente no que diz respeito à vida intramuros do Câmpus da URI Erechim .
E por óbvio, pisa no registro textual e fotográfico, com bom pé quanto à concepção
da Universidade Regional Integrada e seu modelo regional, multicampi e comunitário.Livro sobre Ensino Superior. Foto/Ody
Diria mais. O “livrão” da Helena, que teve ainda o bolsista, Guilherme Mossini Mendel, baseia-se em pesquisa, promove a extensão do pesquisado, e ensina palpiteiros pouco informados e formados sobre de onde, de fato, veio o Ensino Superior nesta cidade (e regiões).
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De volta ao livro da Helena: na minha visão, e não chamo de
humilde nem de orgulhosa porquanto é a minha opinião com a qual ninguém precisa
concordar, ele aborda “o maior e mais decisivo acontecimento para o desenvolvimento
sustentável das regiões Alto Uruguai, Médio Alto Uruguai e Missões do século
passado (com seus reflexos estendendo-se tempo afora...).
Cleo Joaquim Ortigara, Mara Regina Rösler e Glenio Renan Cabral Foto: Livro sobre o Ensino Superior |
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Mas, voltando, a Helena tem obras em livros e artigos, destacando participação nos três volumes que assinalam os “150 anos da imigração italiana no Rio Grande do Sul”. Entre os 200 autores – a Helena recupera, com primorosos detalhes, “O (I)migrante italiano no Alto Uruguai gaúcho: aspectos históricos”. Em 1991 lançou “Faina linguística: estudo de comunidades bilingues italiano-português do Alto Uruguai Gaúcho”. E, já na AEL “Histórico das Feiras do Livro de Erechim”, e participação no “Mosaico” escrito em parceria com membros da Academia Erechinense de Letras. Observo ainda – a Helena coralista, logo - interativa -; o que desmonta qualquer maldade sobre alguém que deseja concentrar sobre si todas as atenções.
Quando o assunto é “histronismo”, a bem da verdade, penso que todos nos enquadramos
um pouco. Quem não defende suas convicções ou razões ou ideias? Se todos lavam
as mãos – sobre esta característica, eu me assumo em parte como tal. Credo –
por onde estou enveredando nesta “palestra escrita?”. Hora de puxar o freio e
mudar de direção.
Deixem-me, ou melhor, peço a mim mesmo retomar meu estilo
mais informal de escrita, porque do jeito que esse texto vem avançando está
ficando meio chato e bem longo – porém, reitero verdadeiro. A chatice não é
culpa da professora Helena – mas minha.
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Quando ainda andava pelo saudoso jornal “Boa Vista”
que ajudei a fundar – não estava mais quando do seu falecimento -, pois
naqueles anos vinha sendo muito cobrado pela amiga pessoal de décadas, de
quando ainda Alba Albarello residia com seus pais ao lado da cerca
de madeira que dividia o estádio do CER Atlântico e o terreno onde em 1964
seria inaugurado o Colégio Mantovani. Ela me cobrava dia sim, outro também – abordar
a obra de seu pai que teria deixado registros e escritos importantes sobre a
cidade.
Nunca tive tempo (e talvez carecesse de um
interesse verdadeiro) de atender o pleito da querida Alba, até que um dia ela
me intimou com a delicadeza que caracterizava o estilo Alba. “Ody – já que tu não quer mesmo escrever sobre o
pai, vou te pedir e esperar numa sessão do Café Cultural. Eu te aviso quando
tem. É depois do viaduto. Num daqueles barzinhos” - ou ‘pubs’ made em Campo Pequeno – diria eu. E
uma noite fui. A Alba me recebeu sorridente “ahhh até que enfim tu veio né. Ô guri
difícil! Pessoal, eu tenho uma história sobre o Adelar...!”. “Não Alba, pelo
amor de Deus – não”. E ela então sim trocava o sorriso por um riso largo. E....
“olha que eu conto, ahahahah”. Era um tempo onde ainda não tinham mudado o ahahahahah para kkkkkkkkk.
Havia jovens, pessoas de mais idade. Entre um café e outro ouvi alguém cantando, outro tocando, de repente alguém declamando. E a conversa girava sobre livros, autores, artistas, compositores, jornais, cinema, intérpretes, pinturas, poesias, crônicas, artistas plásticos, bandas... Enfim – arte. Na rolagem do tempo retornei mais uma ou duas vezes, e aí já ouvia falar na criação de uma instituição de cultura – algo que desse um tom mais formal àquelas reuniões. Talvez nem para substituí-las, mas era sobre algo mais, como disse, formal.
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A essa altura Helena e Alba já andavam de
mãos dadas pensando nesse mais alto. Um dia soube do nascimento da Academia
Erechinense de Letras (AEL). Era 26 de novembro de 2014.
Helena e Lucia - presidiram a AEL nestes seus dez anos. Foto Elsa/Divulgaçao |
Eu imagino que a ideia original do que viria a ser a Academia Erechinense de Letras tem suas sementes naqueles encontros organizados pela Alba. Mas, conhecendo a Helena que conheci, penso que partiu dela o “mãos à obra”, a concretização na prática da implantação da Academia Erechinense de Letras – ao lado de outros membros igualmente importantes. E, claro, sempre e sempre – a Alba com seus sonhos. Diria – que ficaria mais razoável se dividisse em Alba & Helena o que nos leva ao berço da AEL.
Seria então um - “A” de Alba.
“E” de Helena – puxa – mas “essa Elena é com “H”. Pô - mas pronúncia sonora, não obstante contempla ambas, Helena e Elena Pronuncie. Tente!
E... será que o “L” seria de Lucia (Elcemina Lucia Balvedi Pagliosa?)
Então vai daí que temos AEL. Meu Pai – chega. Me perdi.
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Um dia fui convidado pela Helena para
ingressar na Academia. Fiquei surpreso porque, que livro tinha escrito e não encontrei nada.
Mas observando as pegadas que deixei na imprensa (42 anos até 2016), sem
constrangimento, aceitei. E me senti honrado. Assumi ao lado do dr. Paulo Dias
Fernandes, da Dra. Karina Denincol e de Nesio Alves Corrêa, o ‘eterno’ Gildinho
dos Monarcas.
O fato é que dentro da Academia logo me deparei com uma Helena ainda mais ativa. Todos os registros legais da entidade pertencem a ela e sua ação. Alguém dirá – mas claro, ela era a presidente! Sim, era e é – mas isso exigia muito empenho. Por isso até onde sei, os feitos legais, os registros nas instâncias culturais, o “precisamos fazer isso e aquilo”, tem mãe. E a mãe tem nome: Helena. E tem sobrenome: Confortin. Se mais alguém alguma coisa fez neste recorte da ainda precoce AEL, e tem é claro - conforte-se porque está feito. Quem fez sabe e sinta-se aqui também contemplado.
Mas o principal, nesse quesito de correria a cartórios, etc., para legalizar a entidade cabe à “mãe’. Àquela exigente. Ela foi atrás e fez. Beleza. Mas acalmemo-nos todos: não é isso que está fazendo o dólar perder o controle e nem é o que vai baixar seu valor frente ao saudoso Real. É apenas – fato. Um fato. O fato. E... pronto! Sejamos humildes em reconhecê-lo quanto à sua autoria muito principal. Eu, francamente, não daria para isso. Mas falo de mim. Apenas. Uma vez, adolescente, passei num concurso bancário. Trabalhei três dias e pedi demissão. Exigiram a devolução até dos custos da viagem para Porto Alegre quando do concurso. Detesto a mesma paisagem. Carimbo. E, principalmente, contar o que meu não é.
Pois é. Pouco afeita à conversa fiada a
presidente foi caminhando, e foi correndo, foi imaginando e fazendo e hoje, a
Academia aos dez anos, é uma entidade que tem os seus documentos em dia. Fosse uma pessoa,
até Donald Trump e suas ameaças sobre imigrantes, receberia a AEL nos EUA.
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À AEL só lhe falta uma casa para morar. Sob este aspecto, ainda meio que lembramos a Alba lá no bar ou “pub” com o Café Cultural quando ela me intimou. Às vezes sou otimista: “o prefeito Paulo Polis e a rua coberta que anunciou vai acabar encontrando uma ‘casa’ para a Academia”. O prefeito sabe dessa necessidade da Academia.
Às vezes penso na Alba e sua ousadia e pareço ouvi-la: “Polis, prefeito Paulo Alfredo, a Academia de Letras não pode mais ficar sem uma casa própria. Por enquanto - me socorrendo do Padre Vieira que mora aqui no céu e de vez em quando nos cruzamos, pois, por enquanto os "Pó em Pé" da AEL estão se reunindo numa sala da URI. Paulo Alfredo - pensa nos seus tempos de Caixa. Uma casa pra Academia. Prefeito, não temos nem onde colocar nossos preciosos móveis, os livros, um pedaço da história do seu município, uma casa... e... e... vamos adiante!”.
Essa Alba – mas de resto é algo que a presidente Helena e a AEL como instituição cultural vem pedindo também. Um dia – um dia isso vai acontecer. Se eu pudesse, daria. Sou histrônico. Gosto de aparecer. Queria ficar na história. Mas – sou um pelado. E... por que não uma empresa para cunhar sua marca na história cultural da cidade! Doar uma casa para a AEL – não deve quebrar nenhum grande, mas enfim. De novo! – me perdi.
Membros da Academia Erechinense de Letras. Foto: Arquivo AEL |
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Sob a presidência de Helena Confortin nas gestões (2015/2017, 2017/2019 e 2023/2025) e ainda de Elcemina Lucia Balvedi Pagliosa nas gestões (2019/2021 e 2021/2023 - ), a verdade é que a AEL ganha cada vez mais responsabilidades, principalmente quando da realização anual das Feiras do Livro de Erechim e das próprias Frinapes.
De outra sorte, a entidade tem se aproximado do Poder Executivo através da Secretaria de Cultura, quer sugerindo nomes para Patrono e homenageado especial de cada feira, auxiliando de forma direta as feiras ou na organização de eventos culturais dentro das feiras.
E também esta parceria sempre tem contado com a mão firme, a determinação e o trabalho incansável da Helena. A propósito, coube a presidente com sua “teimosia boa” neste caso – alcançar junto ao poder público municipal a conquista da Praça Jayme Lago como local para as Feiras do Livro. No período do evento a praça, até troca de nome e ganha a denominação de “Praça do Livro”.
Sobre a promoção de eventos culturais além feiras, um que vai se afirmando na cidade como um espaço aberto ao público é o Café com Leitura. Este, pode-se aceitá-lo como um filho de duas mães: Zeni Bearzi, em primeiro plano e Helena Confortin. Sua concepção é o que mais se aproxima ao Café Cultural da Alba.
Natal do Café com Leitura no Sesc. Foto: Arquivo/Divulgação |
Olha só o Sesc, o João Caruso com seus alunos. A URI com o Coral sob o Tailor Molossi. A Marielise Ferreira com seu curso de Escrita Criativa e a coordenação do e-book. Dos textos de escritores que ainda não estão na AEL. E o que dizer da leitura de um deles durante a Frinape, pelo nosso Luiz Ademir - dando vida e asas ao texto do Chinazzo! Simplesmente novo e emocionante.
Está destinado a se consolidar como uma atração de sucesso - por sua porta aberta a todas as idades interessadas em promover, difundir e consumir cultura. Observe-se ainda a participação ativa do Sesc, decisiva diria. Gratidão, Sandra Mariga Bordini e sua fantástica equipe de colaboradores, sempre disponíveis a surpreender quem comparece aos Café com Leitura, todos os meses. Mas sublinho: aqui, a mão, o correr atrás, a determinação a ação, enfim, também tem mãe e tem nome: Zeni Bearzi. A mesma que assume a Academia em fevereiro/março. Mas - a presidente Helena logo acertaria o passo nessa marcha do Café, figurando na linha de frente deste evento que não tem dia para acabar.
Helena Confortin e a "Comenda Boa Vista do Erechim" Foto: Arquivo Pessoal |
Helena e Zeni. Foto: Arquivo/Divulgação |
E de forma simples, um feliz Natal à Helena, à Zeni e todos os membros da Academia Erechinense de de Letras. A primeira de saída da presidência, a segunda preparando-se para assumir na gestão 2025/2027 ao lado da vice-aclamada, Maria Luíza Servelin. E se quiserem me presentear , aceito: deem-me o seu perdão por este texto tão longo.
Hummmm - estou com a pulga atrás da orelha. Será que esse meu 'textão' não se confunde com o 'O jeito Helena de ser!?'. Quem a conhece melhor do que eu, pode avaliar. Perdão. Mas foi de coração. Bem do jeito como ela faz também, quando vem com suas ideias, projetos, sugestões e até 'ordens'!. Tudo assim pela cultura. Mas de coração. Oh, oh,oh, oh!