quarta-feira, 30 de julho de 2014

De sergiobmaccagnini.mdb@ceu paraanaluciadoliveira.pmdb@terra

BV - 4 - 7 - 2014

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‘Minhas cordiais saudações à senhora vice-prefeita de Erechim e, correligionária atuante do nosso antigo MDB hoje PMDB. Relevo aqui suas origens pedetistas, mas ao final das contas, anti-arenistas, então, somos todos - soro da mesma bolsa.

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A despeito do nosso histórico recomendar que não estranhemos mais nada sobre o que sucede nas entranhas do partido, é com apreensão que assistimos Daqui De Cima novas fissuras que começam a ganhar corpo no corpo do nosso surpreendente PMDB. Dizem que a BR 153 começou assim e, depois com a enxurrada...

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Mas, com a devida consideração pelo cargo que vossa excelência ocupa e mais ainda – por apresentar-se com a bandeira do nosso velho MDB - que história é esta nova que se ensaia, porquanto sempre nos apresentamos como uma chama, um símbolo vivo de resistência divergente à aristocracia reinante em Campo Pequeno ? Lemos nas colunas do senhor Egídio Lazzarotto e do Rodrigo Finardi e, ouvimos na 105.9 – via ‘internet/eternidad’, informações e comentários de que estariam em frigideira, pedaços de asas do seu grupo peemedebista e, pedaços de asas do grupo do senhor Edgar Paulo Marmentini, presidente do nosso querido partido – no momento.

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Não ignoramos o fato de que em termos nacionais do MDB faleceu. Nossa dúvida é por onde andará sua alma, porquanto, Aqui Em Cima já fizemos buscas por toda a Nação de Deus e ninguém viu o MDB. Até São Pedro, que tem as chaves para deixar entrar todo aquele que apresentar mínimas credenciais de não ter mantido relações demoníacas, ou ter se arrependido em tempo antes da Subida – pois, consultado, o Barbudo como é carinhosamente aqui tratado, disse que nunca abriu a porta para qualquer MDB.

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De outra sorte corre a lenda que ao falecer, refiro-me ao nosso velho MDB é claro, seu cérebro não paralisou – mas, deu uma guinada tal até abraçar-se aos tentáculos da Aliança para o Progresso, arquitetada que foi pelo nosso querido amigo e compadre John F. Kennedy que a proporcionou lá por 1962 com vistas a proteger alguns países latinos de uma suposta expansão comunista. Mas, como dizia, assim como seu cérebro deu meia volta (volver - ops!) na forma de pensar e agir; seu coração também não parou de bater e foi morar em novo corpo onde o ar era, e é mais respirável. Desde 25 de junho de 1988 é conhecido por PSDB.

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Nossa preocupação só não é maior porque de certa forma o nosso querido MDB aí de Campo Pequeno e, o nosso não menos querido e aguerrido PMDB também da mesma comuna – cada vez mais comuna e incrivelmente com cara de Arena – que coisa inacreditável!; nem de longe é o que um dia já foi. Apenas para exemplificar: que história é essa de apego sem medidas por cargos? Mas desde quando o nosso partido - o partido do Farina, do Zambonatto, do dr. Antônio, do dr. Gollin, o seu partido, o meu partido  – deu para carregar no bolso uma identidade tão vexatória e que nós – peemedebistas por vocação e não por adesão -, sempre, sempre condenamos, veementemente, principalmente ao nosso adversário mais contundente, acusando-o dia e noite de exercitar em excesso tais práticas referindo-me, é claro, à Arena, ao PDS.

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À medida que sempre condenamos tal excrescência, quando exacerbada porquanto reconhecemos até nós do PMDB, que precisamos de gente da nossa confiança por perto – mas não de ‘toda a gente!’.
Sei que vossa excelência não pode escutar aí, mas enquanto faço estas referências apenas à título de contribuição, porque tem gente que talvez ande vendo mais do que em verdade é, mas é o que corre; meus vizinhos - Jayme Lago, Afonso Tacques, Firmino Girardello, o Helly, a Maria de Lourdes, a Carlinda e, principalmente, o Claudio Grasel não param de rir. Ouça só: ‘que mundo pequeno pra tanta ambição!’, como se ouvisse mesmo ‘não é pouca prefeitura pra tanta gente...!? A Arena vive!’ – grita o Castor – (Grasel).

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Eu não sei senhora vice-prefeita. Mas quando estivemos na cabeça da prefeitura, nunca se ouviu falar de excessos que se ouve hoje em dia, mas quem sabe – as torneiras de Brasília supram a devida demanda mais a contento que a ligação do Cravo à bacia da Corsan. Se for assim, melhor, mas como explicar então que não tem dinheiro para dar um ar de urbanidade às ruas da nossa cidade – quando andam até sugerindo que o próximo rally, quem sabe de caráter internacional, troque o salto dos verdureiros pela Comandante Kramer, por exemplo! 

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Mas, retomando o fio da meada, minha querida senhora Ana Lúcia, se assim me permites!
Não deixe que o nosso PMDB se divida e, se enfraqueça mais. Sei que pode parecer um paradoxo e posso ser rebatido facilmente com a advertência de que ‘somos vice hoje!’, mas não é sobre onde estamos – mas sobrecomo estamos é que me refiro. Como estamos e como poderemos ficar – é isto que devia merecer a atenção do partido neste hora, quando sementes da semente da discórdia, começam a cair em solo rubro-negro.

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Minha cara Ana Lúcia já se vão 14 anos que não nos vemos. Mas – pela relação política e profissional, porquanto colega que tive a honra de ser de seu amado marido, o dr. João – abrace-o por mim; peço que deixe de lado tudo que possa atrapalhar qualquer tentativa de reunificação do nosso querido PMDB, a mais plena possível, e trate de fortalecer nossa agremiação para 2016.


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O nosso presidente ainda é um jovem e deveria também ele entender o que se passa, ou ao menos saber contar os passos que nos separam do precipício, e quedar-se à devida compreensão que a hora exige. Recolham suas asas que já se precipitam na frigideira, pois esse (des) azeite acabará fritando a tudo do corpo peemedebista, e isto, digo-lhe, com sinceridade e minha contumaz serenidade - de quem já viu muito mais coisas na política de Campo Pequeno, que levaram a derrapadas do nosso partido, retirando-nos em definitivo da corrida. Um exemplo – a senhora estaria ainda de braços com o brizolismo – foi a famosa reunião que realizamos lá no Piscina Clube, quando da Carlinda ao Piaia, do Frizzo ao Waldemar, todos clamaram para o dr. Antônio aceitar e ele disse não – para abraçar-se no dia seguinte como vice do Schmid-tão e, marcharem juntos à uma contundente derrota em todos os sentidos.

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Excelência – busque os desgarrados.
Promova o diálogo.
Outra coisa: não se deixe enredar em armadilhas que a atual parceria protagoniza como essa aparente/popular, porém péssima iniciativa, de mexer no Mato da Comissão.
Não percebe senhora vice-prefeita e nossa virtual candidata à prefeitura em 2016; que trata-se de uma bomba relógio que a oposição usará sem fazer a mínima força para ser facilmente compreendida e aceita pela população em 2016?
A escola brasileira pode ser uma Espanha da Copa – aparentemente bonita e funcional, porém desorganizada e cheia de estrelas da boa vontade – mas sem alma. Mas, assim mesmo, minha estimada correligionária, na escola brasileira o que qualquer criança aprende no prezinho - é que ‘uma flor, uma planta, a mata é intocável. Que não se deve arrancar nada do que da terra veio’. E não importa se o projeto é bom. O que é certo de antemão é que se as coisas não saírem como estão no papel (e a senhora sabe que o papel da gestão pública ‘made in Brazil’ quase nunca é respeitado) essa bomba ecológica vai estourar no colo do nosso partido em 2016 porquanto, nós é que estamos na Secretaria do Meio Ambiente.
Não é nada pessoal minha prezada, estimada e querida correligionária – é só... política.
Ainda dá tempo.
Estanque essa história.
Corte o pavio.
O tempo lhe dará razão.
Ou, em último caso, se for mesmo uma obstinação abrir o mato à população, deixe, por exemplo, para o centenário – deixe para depois do nosso pleito político marcado pra 2016.

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No mais, minha cara vice-prefeita, correligionária e amiga estimada. Sabemos que na política a regra é a imperfeição, o equívoco, a tentativa e, por que não, a tentação. Mesmo quando o desejo inarredável é o acerto; o erro, o equívoco, o desacerto nos persegue, porquanto até quando acertamos, haverá sempre alguém de plantão sugerindo, pregando e alardeando que ‘não é assim...!’. Falávamos deles quando estávamos de arqueiros. Hoje – devemos respeitar quem nos vê como alvo, porque em política sempre faz melhor – quem nada precisa fazer. Guarde isso.

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Encontrando a saída para essa prolixidade aqui expressa – como gosta de sublinhar o nosso dr. Lânius - ressalto que para mim sempre é motivo de regozijo contatar com os meus conterrâneos, ainda mais se com alguma fleuma da nossa bandeira rubro-negra nas veias.
Mas pense no que lhe sugiro Aqui De Cima: o PMDB a despeito do seu histórico de PM – DB, quando parecia que estava com cara de pizza não fatiada ainda, parece mais uma vez, esforçar-se para dar munição a quem nos é adversário.
Chame o presidente, decida-se dentro da casa de alvenaria, da casa de carne e da Casa do PMDB. Se vamos chegar – são outros quinhentos.

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Por fim, minha cara amiga, meus cumprimentos pelo sucesso obtido nessa inesquecível Copa do Mundo encetada por sua iniciativa pessoal, com direito à exaltação de outras torcidas.
Esta é sim, e a reconheço Daqui De Cima, é uma vitória que o PMDB devia tomar como lição.
Refiro-me ao desempenho simplesmente surpreendente, à altura de uma Costa Rica, fantástico e histórico - do seu time no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
Como o time se afeiçoou àquela grama!
Pegar a Arena em plena Brasília , sua casa, e vitoriar-se.
Eu disse sua casa?
Casa de quem!?
Afinal no que nos transformamos!?
Quem somos nós hoje!?
Fomos nós que ganhamos ou eles que perderam!?
Os costarriquenhos da vizinhança não acreditam no que veem! 
‘Ulysses - Dr. Ulysses – socorro?
Estou estupefato. Embasbacado.
Como dribla esse ‘nosso’ Mané! 

Saudações eternas,
Dr. Sérgio Benito Maccagnini