quarta-feira, 8 de julho de 2020

Rogério Pizzatto enaltece grupo político com novo pensamento para Erechim

Rogério Pizzatto/Crédito: Arquivo Pessoal


Rogério Pizzatto nascido em fevereiro de 1974, em Marcelino Ramos, é hoje o presidente do Democratas em Erechim. Tosquiador de ovelhas junto com seus pais, Pizzatto teve uma vida de campo que aos poucos migrou para a cidade. Em 1992 chegou a Erechim. Técnico Contábil orgulha-se de ter passagem pelo saudoso Instituto Anglicano Barão do Rio Branco.
Em1990 filiou-se ao PMDB onde ficou até 2015. Recorda que conheceu Antonio Dexheimer em 1993. “O doutor Antonio me recebeu na prefeitura em 2015”. Mas tarde foi convidado por Dexheimer a filiar-se ao PSD, partido que concorreu a vereador em 2016, obtendo 505 votos e ficando na primeira suplência. Em 2017 deixou o PSD com objetivo de buscar um partido político “onde teria espaço para ter vez e voz e assim aconteceu”.
Teve uma passagem como presidente do PHS em 2017 onde “iniciamos a composição de um grupo político, que do esforço do nosso trabalho, tivemos a nominata nas eleições de 2018 de dois nomes a candidato a deputados um estadual e um federal”.
Em 2018 envolveu-se na campanha presidencial de “nosso capitão hoje Presidente Jair Messias Bolsonaro, conheci e estive com ele por um dia em Porto Alegre”. Em 2019 “tive convite para estar à frente do Democratas, convite advindo de Porto Alegre”.
Na direção do partido, Rogério Pizzatto integra uma frente que busca encorpar e oferecer nomes à prefeitura com vistas a mudar os rumos do município – segundo eles -, adotando uma administração mais moderna. Hoje, Pizzato e Dexheimer estão juntos no Democratas. Rogério Pizzato é casado com Renata Seffrin e pai de duas filhas: Alíssia e Raíssa. Vejamos o que mais ele pensa sobre a eleição e a cidade.


José Ody - Democratas vai ter candidato na majoritária municipal?
Rogério Piazzatto - O Democratas está trabalhando para participar de um projeto de crescimento para Erechim. Temos nomes fortes dentro do partido que podem vir a compor uma chapa majoritária, mas em primeiro lugar temos que pensar no crescimento e progresso de nossa cidade. Primeiro temos que compor um projeto de governo sem comprometimentos políticos, mas sim com técnicos e profissionais para desempenhar suas funções. Não queremos cargos políticos, mas colocar pessoas qualificadas.
Colocar um nome à majoritária será uma consequência do nosso projeto e a responsabilidade com o erechinense.
Temos um grupo de trabalho que se reúne para debater os assuntos de nossa cidade, atualmente por videoconferência devido à pandemia.
Acredito que com estas reuniões de debates e com o trabalho de liderança que estamos desenvolvendo, hoje o Democratas têm nomes com credibilidade perante à comunidade, com conhecimento das necessidades da cidade, com condições de compor uma majoritária sim.

José Ody - Quem são os nomes cogitados?
Rogério Pizzatto - Hoje temos alguns nomes sendo cogitados. Quase existe um consenso pelos partidos com esta linha de pensamento em nossa cidade. A convenção foi adiada para setembro. Até lá temos muitos nomes para serem questionados e debatidos dentro do Democratas e fora do Democratas.
Sozinhos não construímos uma cidade. É um grupo jovem com novos pensamentos, nova linha de trabalho como se diz "sangue novo". É preciso renovar. Principalmente em nossa cidade que ficamos, como já disse Claudio Pagliosa, 44 anos com apenas cinco gestores. Não foram formadas novas lideranças. Nomes de profissionais que já mostraram seu trabalho, que já tem envolvimento com a comunidade que tem o nome limpo longe de qualquer crime de improbidade, estes são os nomes que analisamos e debatemos. Nomes “ficha limpa” mesmo. Estes nomes o Democratas está trabalhando e vai propor para a comunidade.


José Ody - Com quais partidos pretende estar na eleição?
Rogério Pizzatto - O Democratas está alinhado com o governo federal. Estamos propondo um trabalho para Erechim focado no desenvolvimento e progresso, na geração de emprego e renda, nosso pensamento é alinhado com o governo federal. Todos partidos que tenham esta linha de pensamento são bem vindos ao grupo do Democratas. Assim, juntos, construiremos um futuro para nossa cidade digno e justo para todos, e contribuindo para nossa cidade ser cada vez mais próspera.

José Ody - O que o Democratas pensa sobre a cidade hoje?
Rogério Pizzatto - Precisamos acima de tudo de um líder que leve nossa cidade de volta ao progresso e desenvolvimento. Erechim precisa voltar a ser o centro de desenvolvimento e crescimento da região. Erechim precisa manter as pessoas aqui e atrair e incentivar outras empresas a gerar mais empregos e desenvolvimento. Precisamos ter orgulho de nossa cidade novamente. É inconcebível um distrito industrial ficar parado e não falamos da quarta etapa ou dos novos distritos que não saíram do papel. Estamos falando da primeira etapa feita na gestão de Jayme lago que está abandonada. Sem paradas de ônibus, sem sinalização, nem mesmo as ruas foram terminadas. Hoje Erechim está em um divisor de águas. Ou volta a crescer e ser referência ou vai virar uma cidade pouso.

José Ody - Que tipo de projeto o partido planeja para Erechim?
Rogério Pizzatto - Principalmente o do crescimento econômico para as pessoas e para as empresas, pois com crescimento econômico os demais setores também prosperam, até mesmo a criminalidade diminui, incentivar e dar suporte às empresas e a todo empreendedor, desburocratizando desde a liberação de alvará, menos burocracia e mais ação. O erechinense quer mostrar seus potenciais - assim nossa cidade irá prosperar.


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TERCEIRA VIA (1) – Há anos ouço que não surgem novas lideranças políticas na cidade. Pois agora começa a se formar um grupo com nomes que fogem “aos de sempre”.

TERCEIRA VIA (2) – Partidos como Democratas, Progressista, Republicanos, Partido Social Liberal (PSL), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e Partido Liberal (PL) tem se reunido.

TERCEIRA VIA (3) – As ideias de administração pública se assemelham: querem mais modernidade, querem uma gestão de resultados como na iniciativa privada, querem gastar menos e fazer mais, querem olhar para o futuro – que já chegou em muitos lugares, setores e atividades.

TERCEIRA VIA (4) – Não sei se a população em geral compreende isso. Ainda vivemos do ganhar o peixe. Não aprendemos a pescar. E por quê? Por que quem dá o peixe descobriu que grande parcela da população tem preguiça de aprender ou não tem mesmo condições, até por que, nunca lhe foi dado um caniço.

TERCEIRA VIA (5) – O problema é que a benemerência com o dinheiro dos outros, causa dependência em quem ganha. E assim o ciclo se fecha, levando o que ganha o peixe delegar na sua lamentável ignorância, o poder a quem pode continuar dando lambaris – e vivendo como tubarões, lambuzando-se com os mais cobiçados frutos do mar.

RESUMO DA ÓPERA – Nunca conseguimos sair dessa arena odiosa, que faz uso da ignorância de outros para viver encastelado no poder.

VOTOS (1) - O que esses partidos e suas pessoas precisam se dar conta, e logo, são duas coisas:
1 - Nomes que tenham votos. Tem que ter um candidato com “fome, decidido, que prometa resolver o problema de cada um e agressivo” na forma de fazer política. Ao menos com quem entenda só essa linguagem. Um candidato que jogue o fino e o grosso.
2 – Eleitoralmente - de boas intenções o céu está cheio. As batalhas, as guerras, as decisões não questionam a forma ou como se deram as vitórias. Consideram apenas se foram conquistadas ou perdidas. Mais tarde, os historiadores que não fazem os fatos – contarão os pormenores.

MAIS TERCEIRA VIA – Sei que as intenções e objetivos do grupo que se oferece como opção ao que temos historicamente presenciado, são as melhores. Mas elas são poderão ser executadas se a eleição for vencida. Nem nos Conclaves que escolhem os Papas, a campanha é santa.

GRUPÃO – O mesmo grupo ainda estaria estudando, avaliando ou aguardando por partidos como PRTB, PSDB e PDT.

MDB (1) – Uma fonte garante que até o MDB seria aceito no Grupão, mas sem a figura do ex-prefeito, ao menos como candidato.

MDB (2) – Enquanto esses tamborins começam a esquentar, o MDB parece curtir um samba de raiz, e assegura pela fala de seu presidente, Edgar Paulo Marmentini: “O nome do Polis vai estar na urna!”.