Crédito: reprodução/Atmofesra
Fui surpreendido no final da tarde de quinta-feira, 20, com a notícia do falecimento da “Sissi” (Celci Nunes da Silva), 69 anos. Ela foi encontrada já sem vida por seus filhos em seu apartamento, perto do meio dia de quinta-feira. A “Sissi” teria sido vítima de infarto.
Trabalhei com a “Sissi” na A Voz da Serra, no Diário da
Manhã, no Boa Vista, no Bom Dia e no Grupo Atmosfera de Comunicação. Ela passou
a vida vendendo anúncios para jornais e rádio, assinaturas, mensagens em datas
importantes e, promovendo edições especiais de jornais sobre os mais diferentes
assuntos.
Sua forma respeitosa, tranquila e afável lhe rendeu milhares
de amizades. Era uma pessoa pela qual tinha respeito e admiração por sua
abnegação e pelo amor que devotava à sua profissão. Era simplesmente apaixonada
pelo que fazia.
Com a “Sissi” se vai mais um pedaço da imprensa erechinense
e, por que não, de um setor importante da vida de nossa cidade, ou seja, a
relação comercial entre imprensa e empresas privadas e setor público.
Até onde sei, ela jamais confundiu interesses comerciais ou
públicos com a linha editorial do órgão que representava, e isso lhe dá um
lugar especial nessa relação não raras vezes, espinhosa. “Sissi” deixa os
filhos Marcelo e Karla e a neta Julia e, talvez, meia cidade de amigos. Atendo
a um pedido seu, os filhos levaram o corpo para ser cremado em Passo Fundo.
“Sissi”não será esquecida. Esculpiu com paixão um lugar de honra em Erechim.