sábado, 22 de agosto de 2020

O legado da “Sissi”

 Crédito: reprodução/Atmofesra

Fui surpreendido no final da tarde de quinta-feira, 20, com a notícia do falecimento da “Sissi” (Celci Nunes da Silva), 69 anos. Ela foi encontrada já sem vida por seus filhos em seu apartamento, perto do meio dia de quinta-feira. A “Sissi” teria sido vítima de infarto.

Trabalhei com a “Sissi” na A Voz da Serra, no Diário da Manhã, no Boa Vista, no Bom Dia e no Grupo Atmosfera de Comunicação. Ela passou a vida vendendo anúncios para jornais e rádio, assinaturas, mensagens em datas importantes e, promovendo edições especiais de jornais sobre os mais diferentes assuntos.

Sua forma respeitosa, tranquila e afável lhe rendeu milhares de amizades. Era uma pessoa pela qual tinha respeito e admiração por sua abnegação e pelo amor que devotava à sua profissão. Era simplesmente apaixonada pelo que fazia.

Com a “Sissi” se vai mais um pedaço da imprensa erechinense e, por que não, de um setor importante da vida de nossa cidade, ou seja, a relação comercial entre imprensa e empresas privadas e setor público.

Até onde sei, ela jamais confundiu interesses comerciais ou públicos com a linha editorial do órgão que representava, e isso lhe dá um lugar especial nessa relação não raras vezes, espinhosa. “Sissi” deixa os filhos Marcelo e Karla e a neta Julia e, talvez, meia cidade de amigos. Atendo a um pedido seu, os filhos levaram o corpo para ser cremado em Passo Fundo. “Sissi”não será esquecida. Esculpiu com paixão um lugar de honra em Erechim.