A eleição municipal em Erechim, mais especificamente este período onde os partidos buscam definir seus nomes e parceiros, não foge à regra: segue a cartilha de Campo Pequeno. Tudo será conjecturado, conversado, quase definido, reaberto, outras possibilidades serão consideradas e na última hora do último dia para o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral, só aí, teremos uma definição. E, quase sempre o quadro final vira surpresa. Por isso a Página 3 de “A Voz da Serra”, e este blog, tratam com zelo este período, visando não expor coligações e nomes e, ao mesmo tempo, não fraudar involuntariamente a expectativa do público consumidor. Mas zelo, não significa, deixar o processo de lado.
O Novo Covid-19 surgiu na China. O primeiro paciente apareceu,
oficialmente, com o vírus no dia 12 de dezembro de 2019 em Wuhan. Estudos retrospectivos
detectaram um caso com “sintomas” do vírus no dia 1º de dezembro. No Brasil, o
Ministério da Saúde informou o primeiro caso de Covid-19 no dia 26 de fevereiro
– quarta-feira de cinzas. O que veio depois todos sabem.
O que ninguém sabe com absoluta certeza, é qual é o remédio
certo, definitivo, mundialmente aceito como o “remédio contra o Covid-19”.
Inúmeras ações de combate foram implementadas em todo o mundo: isolamento
social, distanciamento social, uso ou não de máscaras, uso ou não de álcool gel,
qual a graduação mesmo, confinamento total, cuidados especiais com idosos,
crianças são menos suscetíveis, sintomas, correr para o hospital ou evitar
hospital e informar as autoridades da saúde, cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina, testes
sorológicos, PCR, curva do Covid, platô, pico, UTI, falso/positivo, 14 dias, 21
dias, entubado, velórios rápidos, boca, nariz, tosse, espirro, aglomeração, foi
Covid ou outra coisa, vacinas na fase 1, fase 2, fase 3... e... enfim, a politização
da pandemia. Como tudo isso vai terminar, só Deus sabe.
Pois assim é, e assim sempre foi a eleição municipal em
Erechim. Enquanto em algumas cidades já se agendam debates, por aqui, como os
partidos irão se acomodar, quais os nomes que irão “se queimar” e, quais estarão
na urna eleitoral, nenhuma autoridade da “saúde/política” de Campo Pequeno
sabe. Dizem que sabem - mas não sabem. Atiram ao ar ou na frigideira, a imprensa pega, e, na verdade, ninguém pode afirmar nada com certeza absoluta.
Os políticos fazem o seu papel como sempre fizeram. Da boca para fora
podem até descartar um que outro partido, este ou aquele nome – mas, assim como
no caso do Covid-19 em termos mundiais -, ninguém, de fato, sabe, como essa
história vai terminar. Esta é a máxima que sempre guiou os estudos sobre a
nossa política doméstica. Em síntese: assim como o andar da carruagem a tudo
que envolve o “vírus que mudou o mundo”, também a carroça política de Campo
Pequeno carrega uma só e única certeza: só Deus sabe como isso vai terminar.
E para se ter uma real dimensão do quanto a pandemia é um
desastre mundial, em comparação à eleição municipal de Campo Pequeno, o fato é
que no caso eleitoral os nomes serão conhecidos no dia 16 de setembro. No dia
26 será a hora “H” do registro. Não fosse o prazo previsto pela legislação
eleitoral, é provável que a discussão superaria em tempo o fim que um dia (oremos) haverá
para o Covid-19.
Não seria o caso de se começar a desenvolver estudos e
pesquisas sobre uma vacina, eficaz e duradoura, para o “Velho Covid-Político
Made in Campo Pequeno?”. Assistimos há anos, grupos com “sua própria crença” moral. É uma espécie de aceite cego a vermífugo, desde que seja o seu.
Çabios do ramo tem dificuldades para estudos
conjuntos. E assim, uma vacina coletiva, não tem horizonte auspicioso. É o que
a história nos mostra. E aqui não vai nada em específico a quem quer que seja. Prega-se apenas o desarmamento de espíritos e um olhar citadino e futurista. O panorama é velho
e claro: a cada quatro anos, ou dois, como queiram, vivemos nossa própria
epidemia ou, nosso pandemônio, ávido por poder. O resto é adereço. Enfeite. Perfumaria.