domingo, 6 de dezembro de 2020

Erechim é a 19ª economia do Estado entre 497

 

Vista Geral de Erechim - Foto: Beto Hachamnn

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O município de Erechim passou da 21ª posição para a 19ª economia do Rio Grande do Sul. O município cresceu 4,06% no estado. Para entender melhor, eis uma explicação técnica da Secretaria da Fazenda de Erechim: “a apuração do IPM (Índice de Participação do Município) para realização dos repasses para o exercício seguinte é efetuada anualmente pela Receita Estadual, levando em consideração uma série de critérios definidos em lei, bem como os respectivos resultados obtidos ao longo dos anos anteriores.

 

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O componente e fator de maior peso é a variação média do Valor Adicionado Fiscal (VAF), que responde por 75% da composição do índice. O VAF é calculado pela diferença entre as saídas (vendas) e as entradas (compras) de mercadorias e serviços das empresas e produtores localizados ou que atuam em cada município.

 

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Outras variáveis com seus pesos correspondentes são: população, 7%; área, 7%; número de propriedades rurais, 5%; produtividade primária, 3,5%; inverso do valor adicionado per capita, 2%; e pontuação no Programa de Integração Tributária (PIT), 0,5%.

 

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Com base principalmente no desempenho médio da economia de cada município do Estado nos anos de 2018 e 2019, atrelada às demais variáveis citadas é feito o cálculo para a obtenção do Índice de Participação no produto da arrecadação do ICMS para o exercício de 2021, para receber os 25% do ICMS que é distribuído pelo Estado. 

 

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Entre as 497 Prefeituras gaúchas o Município de Erechim ocupará a décima nona posição em 2021, em 2020 ocupava a vigésima primeira, ou seja, subiu duas posições, o que demonstra que Erechim é a décima nona economia do Estado do RS.

 

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O Município teve um crescimento de 11,77% no seu próprio valor adicionado se comparado como o exercício de 2020, e um crescimento de 4,06% no âmbito estadual, passando o seu índice de 0,735205 para 0,765047, percentual de crescimento bem superior a municípios maiores ou do mesmo porte, que tiveram, inclusive, em alguns casos, decréscimo (crescimento negativo) nos seus percentuais, como Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo, Viamão, Pelotas, Passo Fundo, Bento Gonçalves, entre outros.

 

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Importante destacar ainda: o Projeto de Lei Orçamentário Anual prevê receita bruta de ICMS do Estado de R$ 34,5 bilhões em 2021 valor abaixo do que deve ser confirmado em 2020 (projeção de fechamento em R$ 35,4 bilhões) e menor também do que era previsto antes da pandemia na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2020 (R$ 37,5 bilhões). Deste valor o Estado distribui 25% aos Municípios”.

 

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Penso que não há o que se contestar. Em ano atípico no planeta, por conta da pandemia do Novo Covid – 19, o município de Erechim através das forças produtivas cresceu 4% arredondados. É uma conquista da economia local e, por que não, de quem gerencia o município no dito ano: Luiz Francisco Schmidt encaminha-se para fechar sua administração, seu mandato, podendo exibir no sentido de apresentar, números invejáveis.

 

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O prefeito não fez uso político desses números. Nós não nos orgulhamos dessas coisas enquanto moradores desta cidade. Talvez por falta de informação, talvez por ignorância, ou, quem sabe só por vocação à divergência política mesmo, que há tempos anda meio que tatuada no corpo erechinense. Agora, fosse o contrário, como municípios mais ou menos do porte de Erechim que encolheram em 2020, isto não seria manchete?

 

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NEM LULA, NEM BOLSONARO

Na coluna passada, antes das eleições de domingo, saiu aqui neste espaço um tópico com o título “Nem Lula, nem Bolsonaro”. No domingo à noite com os resultados conhecidos, o que mais se ouvia de analistas no centro do país e na capital, era esta mesma constatação: o eleitorado do 2º turno das eleições municipais revelou o que pensa e, seu pensamento traduzido em votos, colocou os dois líderes como os grandes derrotados. Isto pode ser um indicativo para 2022? – há divergências. Que flagrou o pensamento nacional do momento, não resta dúvidas, mas uma eleição à presidência leva em conta outras vertentes, além das vitórias de alguns partidos em municípios sem grande expressão política e econômica. Os grandes nomes de grandes centros, se bem articulados, ainda comandarão o cenário político nacional. Como sempre foi. É evidente que aí se incluem nomes do MDB, DEM e PSDB, além de PP, PDT, PSB, PSD e NOVO e, agora, meio que tomando o lugar do PT, o PSOL de Guilherme Boulos (SP). Mas o PT ainda vai cavar um espaço entre a esquerda com o PCdoB. Considero muito difícil a esquerda, em nível nacional, ao sentar-se à mesa não dar uma cadeira especial ao senhor Boulos. Mas domingo passado e hoje, e sabe-se lá até quando, nem Lula, nem Bolsonaro. O presidente ainda tem a caneta azul na mão e pode viabilizar-se com mais probabilidades.

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O RESULTADO MAIS IMEDIATO

A consequência mais imediata aponta para Bolsonaro. O eleitorado não está satisfeito com seu governo. Ele precisa mudar, e logo, para tentar se recolocar no cenário eleitoral/2022 ao menos no tamanho que ele imagina. Como disse, o presidente, fragilizado ou não, ainda tem a caneta na mão e isso conta e não é pouco.

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PANDEMIA E ECONOMIA

O debate eleitoral para 2022 vai passar e vai avaliar duas realidades da qual nenhum governante ou pretendente ao Palácio do Planalto poderá virar as costas: pandemia e economia.

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ALTO URUGUIA NO RADAR DO MDB

A julgar pelo que disseram em na TV Erechim, Ana Lúcia Oliveira e João Francisco Parenti (Fifo), o Alto Uruguai figura nos planos do partido para os próximos quatro anos. Diria mais: se quiserem mudar o panorama regional que coloquem a região no radar já nos primeiros dois anos. Em 2022 teremos eleição para deputado estadual e federal. E é como um político bastante experiente de Erechim já advertiu: “não importa se o deputado federal faz bons discursos na Câmara dos Deputados. O que realmente importa é que na hora de fatiar o bolo – o orçamento da União -, o Alto Uruguai tenha lá, presente, ao vivo, com mandato de eleito, alguém para levantar a mão, ser notado e ser levado em conta. E esta deve ser uma missão (unir e alavancar o Alto Uruguai) a ser liderada pelo prefeito eleito de Erechim, Paulo Alfredo Polis.

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MORO CADA VEZ MAIS DISTANTE

O ex-juiz e ex-ministro Sérgio Moro está cada vez mais distante do Palácio do Planalto ou de uma eleição à presidência. É o que se depura ao ler avaliações e opiniões de analistas e políticos. Tudo pela simples razão de Sérgio Moro optar por trabalhar na iniciativa privada. É evidente que ele precisa ter uma renda para manter-se, mas isso o deixa mais distante do debate ou do leque de opções para 2022. A meu juízo – grande parte do eleitorado brasileiro – sentir-se-á órfão. Nunca é demais lembrar: foi a posição claramente anticorrupção encarnada por Sérgio Moro, que ajudou também de forma muito mais importante do que realmente se reconhece, que Jair Bolsonaro caiu nas graças da classe média, aquela que estuda, trabalha, gera riquezas e a tudo sustenta.

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ATENÇÃO AOS ANGNOMES - JÚNIOR E NETO

Não será surpresa nenhuma se ao final de todos os encontros e desencontros, aquilo que se intitula como uma aliança de centro, escalar para 2022 – Júnior e Neto. Quantos atletas já correram ou ainda correm pelos gramados nacionais atrás de vitórias com esses nomes em campo.

Pois, na corrida ao Planalto, não descartaria hoje – numa projeção que não pode ser ignorada -, uma dupla com esses “agnomes” em seus nomes. Não digo mais, porque a curiosidade quando aguçada, sempre é melhor que a satisfação satisfeita.

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SIMPLES E BONITO


Benjamin na Praça da Bandeira/Natal/2020

A decoração natalina na cidade este ano, contempla o jargão “simples e bonito”. Não sei quanto foi investido – mas acredita-se que bem menos do que em natais anteriores. A conclusão é óbvia. Há menos luzes, mas a beleza, o encanto, a magia do natal está presente como sempre foi. Esta semana não foram poucas as pessoas que levaram suas crianças para testemunhar a decoração. Como por exemplo, meu netinho Benjamin que ficou simplesmente encantado. As crianças veem o que nem sempre os olhos mais veteranos percebem.