sábado, 18 de janeiro de 2014

Uva só perde para a laranja no Alto Uruguai







Abertura safra da uva - Festa di Bacco (Foto: João Stock/divulgação) 
A 13ª Festa Di Bacco inicia neste sábado, 18, no Seminário de Fátima, a comercialização de uvas, produtos agroindustriais e artesanatos. O comércio e as atividades seguirão no domingo. Às 9 horas haverá a Missa da Uva. Depois, até o dia 16 de fevereiro, a venda de uvas será às quartas-feiras e sextas-feiras sempre a partir das 14h. Passeios turísticos pelo vale dos parreirais serão realizados a partir do dia 23 de janeiro.

A uva é a segunda fruta mais importante em produção e comercialização na região Alto Uruguai. A informação é do assistente técnico de fruticultura da Emater Regional, agrônomo Nilton Cipriano Dutra de Souza. De acordo com Nilton a uva surgiu nas propriedades rurais do Alto Uruguai com a chegada dos imigrantes italianos no início do século passado. Mas foi a partir do final da década de 1980 e durante os anos 1990 que a uva ganhou um novo impulso nas propriedades rurais. A região tem 1152 hectares cultivados com videiras. Em Erechim são cerca de 220 famílias que cultivam 190 hectares de parreiras. O agrônomo observa que 85% a 90% das uvas são transformadas em sucos ou vinhos. “Noventa e cinco por cento desse vinho é de mesa”, diz o agrônomo, observando ainda que as chamadas uvas comuns (Niágara – rosa e branca – Isabel e Bordô) são as mais cultivadas por aqui. Ainda de acordo com o assistente técnico de fruticultura da Emater Regional, as primeiras uvas aproveitam o preço melhor e são comercializadas in natura em feiras ou mercados da região. Já os sucos e vinhos da região seguem para regiões onde as agroindústrias têm seus mercados de consumo. Nilton Cipriano Dutra de Souza afirma que hoje o uva “só perde para a laranja” em área, tecnologia e produção frutífera no Alto Uruguai.