domingo, 26 de julho de 2020

Flávio Tirello é o candidato do PSB à prefeitura

Flávio Tirello do PSB - Crédito: AVZ/Divulgação


(A Voz da Serra - 25/7/2020)

Odontólogo e empreendedor, casado e pai dos gêmeos Augusto e Valentina, Flávio Tirello, é o nome que o PSB tem para oferecer às eleições à prefeitura de Erechim este ano. Ele concorreu a prefeito em 2016 e conseguiu 12.190 votos. As questões foram enviadas ao presidente do PSB de Erechim, Jorge da Silveira, mas a decisão foi tomada em responder conjuntamente – ou seja, ambos tomaram conhecimento das perguntas e das respostas. Nesta rápida entrevista, porém, o do entrevistado é o próprio Flávio Tirello. Questionado se poderia ser vice numa eventual composição com Paulo Polis (MDB), Flávio observou que esta é uma decisão só será tomada quando das convenções partidárias que definirá o quadro político/eleitoral no município. A data limite para as convenções é 26 de setembro. Até lá – Flávio Tirello é o candidato do PSB a prefeito.

José Ody - O seu partido pretende ter nome na eleição majoritária de Erechim?
Flávio Tirello - O partido está trabalhando para isso. Hoje temos uma nominata completa de pré-candidatos a vereador e trabalhamos com a real possibilidade de termos candidato à eleição majoritária.

José Ody – Quem é o nome do PSB à prefeitura?
Flávio Tirello – O nome que o partido deverá oferecer é meu, conforme as conversações internas até aqui.

José Ody - Aceitaria ser candidato a vice-prefeito?
Flávio Tirello - Essa é uma pergunta que precisa entrar em discussão com todos integrantes do partido e do bloco de apoio. Queremos e desejamos que exista um plano de governo voltado ao desenvolvimento e crescimento de nossa cidade. Mas essas definições ficarão para as convenções.

José Ody - Com quais partidos o PSB tem mantido contatos?
Flávio Tirello - Estamos abertos a conversas com todos os partidos, embora não podemos negar que as afinidades são maiores com os partidos que não fazem parte da atual administração Schimidt/Lando.

José Ody - O que pensa sobre a cidade hoje?
Flávio Tirello - Pensamos que a cidade deve ser tratada diferente. Com a pandemia tudo o que entendíamos como gestão deve ser reajustado. Nesse momento difícil cabe aos gestores promover melhores condições a todos, trabalhar com planejamento estratégico e estar sempre ao lado do nosso povo.
José Ody - Que projeto o PSB defenderá na campanha para Erechim?
Flávio Tirello - Estamos trabalhando na adaptação do nosso plano de governo de 2016. Temos algumas bandeiras que lutaremos sempre. Queremos uma cidade empreendedora, com qualidade de vida para todos, com segurança e saúde para todos. Precisamos trazer empresas sim, mas também temos que amparar as que aqui estão para que consigam se manter. 
José Ody – Comenta-se que o senhor seria o candidato a vice-prefeito numa possível chapa com Paulo Polis (MDB).
Flávio Tirello – Esta é uma questão que somente será definida na convenção partidária que definirá o quadro eleitoral, não só do nosso partido, mas como um todo visando às eleições de novembro.
 
 
PALCO (1) – Quem frequenta a Feira do Produtor no centro da cidade, na JB Cabral, estranhou o fim do espaço para estacionamento.
PALCO (2) – No local já está a construção de um palco multiuso. Será um espaço para receber feiras como a “Festa de Bacco”, “Feira do Livro”, entre tantas outras que até agora o município realizava em locais onde tinha que pagar aluguel.
PALCO (3) – De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e da Agricultura, Altemir Barp, além desta obra que será um local definitivo para diversos eventos e sem pagamento de aluguel (afora a localização central), o município fará outra no local.
PALCO (4) – A Feira do Produtor será remodelada e ampliada para novos feirantes. Serão mais 32 novos expositores/vendedores em bancas na Feira do Produtor.
Obras do Palco Multiuso. Crédito: Altemir Barpa/Divulfação

PALCO (5) – Para abrigar a todos haverá um rodízio de feirantes nas bancas durante a semana. A obra deve iniciar ainda este ano.
PALCO (6) – Importante destacar que há um grande espaço de estacionamento na área superior, acima dos trilhos, para quem deseja deixar o carro mais seguro e ir à feira.
PALCO (7) – De acordo com o secretário Altemir Barp o local abriga cerca de 300 veículos. O acesso ao estacionamento é feito pela rua Marcos Uchôa.
PALCO (8) – Já o acesso do estacionamento até a feira, é feito a pé. É só atravessar os trilhos. Existe uma escada no local.
“LÍDERES’ POLÍTICOS – Os “líderes” políticos, os municípios e as entidades econômicas e sociais (expressivas) da cidade e região, estão sentando à mesa para equacionar um projeto de redenção regional considerando conjugar as eleições municipais deste ano, com a estadual e nacional de 2022?
BOTA e o CAMELO (1) – Mesmo sabedores do problema da crônica ausência de lideranças em Porto Alegre e Brasília “os líderes” não conseguem esse milagre de sentar-se à mesma mesa.
BOTA e o CAMELO (2) - O filósofo de campo pequeno, Bota, recorre a JC e relembra para enfeitar a observação: “seuuu Odyyyy – sobre isso daí, é mais fácil um camelo passá pelos buraco d’uma agulha, que os “líder”  se juntá! Pode escreve e publicá com o meu nome e tudo”. 
TOCANDO A BOLA (1) – Numa coluna anterior escrevi aqui que o Flamengo seria campeão de tudo de novo este ano/temporada. Por que o grande narrador de futebol, Amilton José Drews, da Difusão, dizia que o Flamengo que esperasse pelo Grêmio!
TOCANDO A BOLA (2) – Minha afirmação se apoiava no “Flamengo do Jesus”. Agora – com a saída de Jesus, o céu se abre para outros, como por exemplo o próprio Grêmio, Atlético (MG) e Palmeiras.
SITUAÇÃO e OPOSIÇÃO – Se Paulo Alfredo Polis, realmente tiver condições legais de concorrer a prefeito (como o MDB hoje já considera águas passadas...), teremos um “desvio semântico”. Sim, porque, aparentemente o que hoje é Oposição poderá ser encarado como Situação – uma vez que segundo se recolhe das ruas -, a situação estaria posta e seria um Liverpool a ser batido. De outra sorte, quem na Situação hoje está, ficaria numa espécie de oponente/desafiante ao Liverpool, ou seja, passaria a ser Oposição.
QUE SITUAÇÃO! – Batendo num liquidificador e conjugando todos os verbos (e vontades) possíveis sobre quem torce a favor ou contra o Liverpool estar, ou não estar com seu “craque” bem inscrito na “Federação”, configura um embaraço total e geral neste momento. Especialmente entre a Oposição. Que situação!
PESO (1) – Muitos memes nas redes sociais sobre os efeitos gastronômicos por causa da Covid-19.  
PESO (2) – Noves vez fora o que é ilusão, brincadeira e tudo o mais, um fato já se pôs no mundo relacionado ao assunto.
PESO (3) Uma espécie de Associação dos Gondoleiros de Veneza tomou uma decisão esta semana: reduzir o número de turistas nas gôndolas.
PESO (4) – As gôndolas menores diminuíram o número de passageiros de seis para cinco e, as maiores, de 14 para 12. Motivo? Não é o distanciamento social.
PESO (5) – Por lá, os proprietários de gôndolas, tem concluído que os turistas, não só por causa da pandemia – mas já há algum tempo; tem chegado cada vez mais com sobrepeso. É um processo. Mas a coisa estourou mesmo, coincidência ou não foi na quarentena.
PESO (6) – Graças da Deus, não estou nessa estatística. Nunca estive em Veneza.

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Quando o umbigo é a impressão digital do mundo


 


Kenzo
(* A Voz da Serra - 18/6/2020 - Página 3)





O mundo não é mais o mesmo.
É a mais pura verdade.
O mundo todo. Ou – quase tudo e por tudo.
Essa pandemia, mas não é só ela.
Veja você e atente para sua idade.
Quem nasceu na década de 1950/1960 sabe.
Já dói tudo.

E é aqui que a coluna, a lombar que há muitos anos se dizia “lombo” - mas que hoje, com esse negócio de não se poder falar mais nada porque já saltam mis patrulheiros do acaso e, convenhamos, pra que isso se um dia, tudo e todos serão devorados por bactérias, se o próprio corpo comerá a si -, pois, como dizia; é na lombar que os papagaios se criam e começam a se alfabetizar pelo próprio ABC evoluindo, com o passar das séries para frases completas.

Veja que todas as quartas-feiras, tenho um compromisso às 3 da tarde: ir visitar uma fisioterapeuta, para aliviar as bicadas dos papagaios que não param de gritar nas costas.

E como o mundo não é mais o mesmo – de verdade -, lá vou eu, todas as quartas-feiras (já fui duas e não tem prazo para interromper) com o meu Kenzo (meu Shih-tzu), para massagear com laser a lombar do amigo de quase 9 anos. E parece que está dando resultados, porque a papagaiada, aparentemente tem se aquietado sob o couro do bichinho. Ele não disse de voz , mas tem reclamado menos. Seu olhar – eu o leio -, diz.

Sempre soube que um ano de vida de um canino equivaleria a sete dos humanos. Mas andei lendo que isso seria lenda, variando conforme a raça, tamanho, peso e idade e, assim, mudando a relação conforme vai avançando.

Neste caso o meu Kenzo - raças de cães pequenos -, um ano de idade, corresponderia a 15 anos de um humano, com dois anos equivaleria a 24 de um humano – pulando daí em diante de quatro em quatro anos. Exemplo: o cãozinho com três anos corresponderia a 28 anos de um humano, com quatro anos - a 32 anos de um humano. De sorte que o meu Kenzo, então, que estará de aniversário dia 23 de setembro próximo quando completará nove anos, nesta escala, corresponderá a 52 anos de um humano. O que cá para nós – é muito azar para só com essa idade, já estar acomodando no lombo, ou melhor, na lombar - tantos papagaios com seus temíveis bicos. E sabe-se lá mais o que eles podem estar proferindo contra o Kenzo!?

Também não discuto se está certa esta relação de idade, raça, peso e tamanho entre cão e humano. Não discuto porque li na internet – e hoje, tudo, absolutamente tudo que você começar na vida, mesmo só em pensamento, pode e irá ser desautorizado pelos “patrulheiros das mis causas sem causa”, em nome sabe- lá do quê, porque, até aqui; se você ousar dizer que é por isto ou por aquilo, será contestado e apontado pelos “patrulheiros” que, muito provavelmente ao não saberem o que fazer, tratam de “fiscalizar e desautorizar” quem ousa mexer movimentar um olhar.

Pois é. O mundo não é mais o mesmo.
A Sonia anda dando aula pela internet. Sem sala. Sem aluno. Sem chamada. Sem bagunça. Sem recreio. E olha que os períodos tem se espichado, às vezes, até duas da matina. Quem diria?
Quem diria que as “patroas” um dia rezariam para a volta do futebol, porque, nem todo homem tem a paciência de um cãozinho quando não se tem nada para rir, xingar ou comentar.
Quem diria que, em alguns casos, a mulherada até que gostaria de ver o bar da esquina aberto, para, sentir-se aliviada, como direi daquele... “traste” que bom mesmo é – quando está fora de casa -, pelo menos uma tarde cheia.

Quem diria que fechariam por uns tempos os restaurantes, o futebol, os clubes de baile, as piscinas, as casas de “má fama” - algumas tão afamadas -, que haveria corte de horários em viagens de ônibus, de avião...Cancelada a Semana Farroupilha. Sem fandangos. Cancelado o revellión?, o carnaval corre risco? Sem cultos, procissões, romarias e nem missas presenciais. Que nem os parentes poderiam se visitar mais. Quem diria que um simples espirro – seria visto como atentado terrorista, por certo, porquanto soaria como uma bomba!

É, o mundo não é mais o mesmo.
A única coisa que parece que não vai mudar, é o indicativo que em campo pequeno, (com “p” minúsculo mesmo), é a tendência de eleger mais um dos mesmos que tem governado a comuna no último meio século.

Bem, mas daí já seria querer demais, puxa vida, porquanto afinal, mesmo que tudo mude no mundo inteiro – pelo menos algo ou uma região física ou geográfica por menor que seja, por mais minúsculo, um pedacinho de um não sei o quê!; deve ter sua natureza preservada - fora do alcance até do mais moderno dos satélites fiscalizadores do mundo, destes que tudo veem e tudo vigiam: o umbigo – por exemplo.

Quem duvidar que observe: em campo pequeno o leite já coalhou três vezes – porquanto por três vezes, derrubamos a bandeira vermelha. Observando ao longo dos anos, alguns posicionamentos e manifestações, nosso umbigo se parece mesmo com a impressão digital do mundo.








sábado, 18 de julho de 2020

PTB defende oxigenação dos Poderes

Fernando Munis de Araujo - Crédito: Arquivo Pessoal/Divulgação

* A Voz da Serra - 18/6/2020 - Página 3

Fernando Munis de Araujo, nascido em 27 de outubro de 1988, natural de Erechim/RS, casado com Luciane Talaska de Araujo desde 28 de julho de 2017, pai de Emanuel Talaska de Araujo, nascido em 10 de maio de 2018, é empresário do ramo de Reparação Automotiva e Advogado, pós-graduando em Direito Civil, titular do Escritório de Advocacia – Araujo Advocacia, atuando desde 2012 em diversas áreas do Direito, em especial o Direito Criminal e Direito de Trânsito, dado o histórico profissional que contou com a atuação perante o Centro de Registro de Veículos Automotores Local e pelo Escritório Despachante Anziliero, do saudoso Edu Pinto Anziliero.
O ingresso na política se deu por provocação de seu tio, o vereador Claudemir de Araujo, filiando-se ao PTB em 22 de agosto de 2014. Assumiu a presidência do PTB em meados de 2019, por deliberação da Executiva Estadual, que naquele momento optou por dissolver a comissão existente, segundo ele mesmo informa.
O PTB em Erechim há muitos anos tem figurado como um participante de destaque nas eleições municipais. Para 2020 o partido tem a oferecer o nome do vereador Claudemir de Araujo, para uma composição à majoritária e defenderá a abertura de espaço para interação da população e “não somente de alguns, priorizando a formação de novas lideranças, com novas ideias, a fim de oxigenar os poderes, principalmente o Executivo e Legislativo”.
Importa destacar ainda que nas palavras do PTB, também este partido, entende que está na hora de Erechim superar suas históricas desavenças políticas que brotam a cada campanha eleitoral e, miseravelmente, se alimentam da desavença, até a próxima eleição, impedindo a instalação de um clima mais solidário que priorize os interesses superiores do município. Vejamos o que mais o presidente do PTB pensa.

José Ody - O PTB pretende oferecer um nome para a chapa majoritária às eleições municipais deste ano Erechim?
Fernando Araujo - Um dos anseios e dos objetivos da Atual Comissão sempre foi o de proporcionar o crescimento do Partido, para que este deixasse de exercer um papel coadjuvante e fosse protagonista nas eleições municipais de 2020, motivo pelo qual o PTB pretende sim, oferecer um nome para a chapa majoritária.

José Ody – Qual é ou quais são os nomes cotados?
Fernando Araujo - O nome de maior envergadura política e mais cotado para uma composição à Majoritária é o do vereador Claudemir de Araujo.

José Ody – O PTB tem trocado idéias com quais partidos?
Fernando Araujo - O PTB sempre esteve aberto para conversas e troca de ideias em prol do desenvolvimento de Erechim. Atualmente diversos diálogos foram estabelecidos com partidos de Direita e Centro-Direita, buscando a composição de uma Chapa Majoritária e também de um Projeto para o desenvolvimento do Município.

José Ody – Como o PTB trata a eleição para vereador?
Fernando Araujo - O PTB atribui à eleição proporcional o mesmo empenho e dedicação da majoritária, dada a relevância dos vereadores seja na formação de um Projeto para o desenvolvimento do Município e/ou da atuação contundente perante a Câmara Municipal, como tem feito o vereador Araújo, que hoje representa o Partido no Legislativo; nesse ínterim, tem dado atenção especial àqueles que se propuseram a disputar as Eleições Proporcionais.

José Ody – O que o PTB pensa sobre a cidade de Erechim?
Fernando Araujo - Na qualidade de Presidente do Partido, comungo do entendimento exarado pelo nobre Jornalista Ody, que através de publicação neste jornal e em seu blog defendeu a ideia de um Plano de Governo/Desenvolvimento que coloque o município e a região acima dos partidos, de grupos e dos interesses pessoais, o que não aconteceu até o momento no cenário político local.

José Ody - Que projeto de governo, numa visão geral, o PTB pretende defender na campanha eleitoral?
Fernando Araujo - Assim como pretende o Partido deixar de exercer um papel coadjuvante, no objetivo de ser protagonista, o projeto de governo em linhas gerais pretende colocar o Município de Erechim em evidência, de modo que não sejam tomadas medidas tímidas como até então, pensando tão somente nos resultados à curto prazo, mas um plano de desenvolvimento (principalmente econômico) para a coleta de frutos a médio e longo prazo, abrindo espaço para interação da população e não somente de alguns, priorizando a formação de novas lideranças, com novas ideias, a fim de oxigenar os poderes, principalmente o Executivo e Legislativo.


sábado, 11 de julho de 2020

A HORA É AGORA!


(Página 3 de A Voz da Serra - 11/07/2020)


1
Vem eleição, vai eleição e depois vem a lamentação: “a cidade precisa se unir. A região precisa caminhar unida nos seus propósitos. Por que tantos candidatos?”.  
2
Ah, mas o fulano de tal ao lançar-se candidato me atrapalhou e acabou sendo eleito aquele que nenhum de nós queria.
3
Recordemos 2008 em Erechim.
Se os Luízes (Luiz Antonio Tirello) e (Luiz Francisco Schmidt) tivessem se entendido – um deles seria o prefeito. E naquela época, Tirello tinha condições que lhe facilitariam uma continuidade de administração de Eloi João Zanella e o próprio Tirello que era vice-prefeito.
4
Tirello (PTB) recebeu 20380 votos. Schmidt (DEM) recebeu 13489 votos. Eleito prefeito! – Paulo Alfredo Polis (PT) 22863 votos.
5
Até hoje um Luiz tem convicção que o outro Luiz lhe tirou a eleição.
6
Ora, não sejamos ingênuos: é fato indiscutível que cada partido tem o direito de lançar seu próprio candidato. Agora – não venham mais com a cantilena que “ah – faltou a gente se unir. Ah – é por isso que Erechim nunca sai do lugar. Ah – é preciso união não só de partidos, mas de grupos, do empresariado, etc, etc e etc”.
7
Nosso modelo de comportamento é histórico: A - Todos concordam em se unir desde que o candidato seja o “seu”. B – Nos últimos 30 anos a “oposição” ao vencedor – elegeu o prefeito. Ninguém alcança um porcentual maior do que a soma dos que “não votaram no eleito”. Isto é his-tó-ri-co na política de Campo Pequeno.
8
Eloi João Zanella está aí, vivinho da silva. Ele é teimoso e convencido sobre suas convicções e próprias verdades. Mas – ele já tem uma idade onde pode admitir com a mais serena das tranqüilidades a verdade que aqui se afirma e é só pegar os números das eleições.
9
Apesar de ser o prefeito com quatro mandatos, de mudar a matriz econômica e social da cidade em 1977, apesar de cercar-se de pessoas competentes, apesar de ser super-exigente, apesar de ter a história de vida que construiu por méritos próprios, apesar de consolidar-se como um líder nos mais diferentes segmentos da sociedade, apesar de ter eleito seu secretário de administração – Jayme Luiz Lago, o mais importante homem dos bastidores da política local nos últimos 50 anos e que, com Zanella virou prefeito -, apesar de comandar e contar com uma imensa força política desde seu início (Arena-PDS... Progressista), pois, apesar de tudo e mais um pouco que se possa creditar à capacidade individual do considerado, Eloi João Zanella, pode sim admitir, se quiser ser fiel à sua trajetória na política local, que sempre, sempre, sempre contou com o apoio irrestrito, sólido e confiável da oposição. Esta – jamais o abandonou.
10
E assim, Campo Pequeno, encampou o modelo “Eloi Zanella de se eleger prefeito!”.
11
Pode alguém fisgar uma eleição aqui ou ali, ah, mas no ano tal não foi bem assim. Está bem. Mas – pense um pouco, aliás, pensar é um verbo proibido conjugar em tempos eleitorais em Erechim e no Alto Uruguai. Refiro-me ao “pensar” conjugado no plural. No singular todo mundo pensa, ou, melhor – só pensa. No geral, no geral – é nos períodos pré-eleitorais que nós semeamos a “Terra de Campo Pequeno – e Alto Uruguai”, para que dê, com segurança e, em abundância, uma bela safra de atraso.
12
E isto, olhando mais fundo na terra, não tem nada a ver com um nome, com um prefeito, com um governo apanhado isoladamente – mas com uma filosofia, com uma linha de pensamento e atuação, com um projeto de futuro que nos garanta, com absoluta certeza, continuarmos “esquecidos pelos governos do Estado e da União”.
13
Depois de Yeda Crusius, que olhar, obra ou prestígio Campo Pequeno recebeu!? Recebeu as safras cheias de nada – rigorosamente nada.
14
Por nossa vocação de reverência ao próprio umbigo como o centro do planeta, temos sido tratados e reitero por aquilo que pedimos e nos esforçado para receber: um tratamento de fazer inveja ao Conde de Monte Cristo quando preso no castelo de If na Baía de Marselha.
15
Então, prezados interessados no presente e no futuro de Erechim, a hora é agora. Recorram à conjugação do verbo “pensar” no modo Subjuntivo e tempo verbal Pretérito Imperfeito. E ... “se nós pensássemos” melhor. A essas alturas já seria um avanço conjugá-lo no Indicativo do futuro do presente: “nós pensaremos”. Mas aí já é pedir demais. Pedir que pensem.
16
Nós quem?
Pensarmos em quem?
Quebrem a nossa tradição e pensem na cidade!
17
Esta seria uma ótima oportunidade para as “forças vivas (?) – o que seria isso mesmo em Campo Pequeno?”, colocarem na mesa duas ou três eleições: a municipal de 2020, a estadual e a federal de 2022 e, por que não; a eleição de 2024 em Campo Pequeno!
18
Ah – mas aí já é demais não é mesmo?
Lembro aqui uma máxima proferida pelo ilustre vereador nos anos 1980, Wilson José Tonin: “Ody, tá vendo Ody, tu viu Ody – tu sabe pra que servem os acordos? Pra serem rompidos, pra serem rasgados”. Disse-me isto o vereador há muitos anos, de saída, à porta do Cartório Timm. Os detalhes sobre o que se tratava, nunca soube. Mas tinha a ver com política.
19
Não só por educação, mas por merecimento mesmo, todos os governos que passaram pela cidade merecem respeito. Cito aqui a partir de Eduardo Pinto em 1964, passando por Irany Jaime Farina em 1969, Aristides Agostinho Zambonatto em 1973, Eloi João Zanella em 1977, 1989, 2001 e 2005, Jayme Luiz Lago em 1983, Antonio Dexheimer em 1993, Luiz Francisco Schmidt em 1997 e atual e, Paulo Alfredo Polis em 2009 e 2013.
20
Cada um deles tem seus méritos, mas neste período todo, jamais a cidade “se fechou em copas” por uma ideia mais de médio ou longo prazo, exceção às gestões de 1977 até 1989. E assim, na administração do dia a dia, cada um foi fazendo o que era e é possível.
21
Antes que discordem afirmando aqui não compreenderem o direito e o papel dos partidos, rogo que entendam, que a alternância de poder e a existência de oposição é da natureza política. O escrito até aqui – defende um ideia que coloca o município e a região acima dos partidos, de grupos e dos interesses pessoais. Expõe-se aqui tão somente a reflexão de que 105 mil erechinenses e cerca de 250 alto-uruguaienses (existe o termo?) estão todos no mesmo barco.
22
O que se tenta expor aqui é que já passou da hora de alguém bater à mesa e eleger como prioridade o desenvolvimento da cidade e da região com vistas ao amanhã. Que os próximos governantes do Piratini e do Planalto saibam aonde ficam Erechim e o Alto Uruguai.
23
Que alguns políticos entendam que a hora não é agora porque esta é, a sua hora; é compreensível. Afinal, nunca se pode desprezar a soberba e, muito menos, a ignorância humana. Mas certamente há os que podem pensar – como foi dito – em várias eleições sobre a mesa dos debates políticos e, esta é a hora. Repito: “esta é a hora” da grandeza, do pensar no plural.

BISPO (1) – Dom Adimir tomará posse neste domingo, dia 12 de julho, como o quarto bispo da Diocese de Erechim.
BISPO (2) – Dom Adimir vem de Cascavel onde passou quase toda sua vida. Vinte e um anos como padre.
Dom Adimir Mazali e Padre Antoninho na TV Erechim. Crédito: TV Erechim/Divulgação

BISPO (3) – O novo bispo é um observador. Estive com ele na TV Erechim. Percebe-se que está atento às feições e gestos de quem fala. E isto, sempre entendi no jornalismo e na vida, como uma virtude muito útil.
BISPO (4) – Rezo para que ele não volte atrás em algumas decisões de Dom José, como por exemplo, reabrir o Largo do Santuário e Seminário, para a realização de vários eventos que nada tem a ver com o ambiente do local, que é de oração, reflexão e de paz. Que mantenha assim.
BISPO (5) – Dom Adimir, de 55 anos, tem como hobby a leitura. É torcedor do Atlético (PR) e Flamengo. Já foi aconselhado a torcer também para o Ypiranga.
BISPO (6) – Ainda no futebol foi ponteiro esquerdo e traz uma lesão séria na canela direita. Boa sorte Dom Adimir.
HAVAN – Apenas para registrar constar que a Havan, veio para Erechim no dia 9 de julho de 2020, quando era prefeito o senhor Luiz Francisco Schmidt. A cidade já existia.
GEDER – Recebi um e-mail de Geder Carraro, mas de onde foi enviado, saiu meio truncado. Não deu pra ver se saiu do céu ou da ante-sala de uma espécie de Gabinete do Ódio do purgatório. Mas a mensagem é clara: “Odyyyy. Nada de flores com a turma que tu sabe. Lembra como eu fazia... Dá-le pau. Dá-le pau. Daqui uns dias vou começar a escrever daqui. Eu, o Grasel (Castor) e o Helly. PS – Agora, só tu mesmo pra voltar com o Rica e a Gilka. Mas seja o que Deus quiser. Boa sorte, porque vai precisar e bastante. Abração. Agora vamos pro Caldeirão, que abriu um bar por aqui. Hora de esquentar o esqueleto. Quando quiser aparecer... ahahahahahahhhh!”. 
FESTA – O campeonato gaúcho vai voltar em 23 deste mês. Festa nos lares. Especialmente entre... as mulheres. ruim com futebol? Sem futebol - insuportável aguentar os maridos.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Me senti e me sinto meio Cardoso






1
Quando o Atlântico era mais um clube de futebol e menos uma  marca de marketing, lá pelos anos 1960, no ataque infernal havia um que se chamava Cardoso. Para perfumar a memória – Tomasi, Índio, Cardoso e Carioca.
Pois, o Cardoso fazia lá seus golzinhos, mas era um jogador meio acomodado em campo. Corria pouco, combatia quase nada. Nos treinos então! Mas, enfim, treino é treino. Ele e o Índio. Sei, porque acompanhei mais de 10 anos da vida diária do Atlântico no gramado. Não perdia coletivo, nem “dia de física”.
Se não me engano naquele inesquecível Atlântico e Lajeadense – o Cardoso cansou de bater pênaltis. Tinha a seu favor, a sua cara e o seu jeito de gozador. O grupo amava o Cardoso. Sempre tinha uma saída hilária para uma situação. Enfim – gente boa.
2
Quando o time andava mal e não fazia gols – a torcida pedia a saída de um e, geralmente, sobrava para ele, o Cardoso, pois afinal, ponta esquerda só tinha um, o Carioca; o Tomasi corria por ele, pelo Cardoso e por meio time, e o Índio, bem, o Índio era lento, também não marcava ninguém; mas era o Índio – o Romário do Atlântico. Se pudessem trocar dez – que trocassem, menos o Índio.
Pois, então sobrava para o Cardoso. Ele meio que se arrastava para sair e se deixar cair como um saco de batatas sobre o banco de reservas.
Curiosamente, porém, sem ele o time parecia (e não só parecia como era verdade) render ainda menos.
3
Os gols só não saiam – como as chances diminuíam e, não durava muito, lá brotava na social verde-rubra: “Bota o Cardoso – ô treinador burro. Ele não corre, mas sempre está no lugar certo. Segura a zaga. Não adianta o Tomasi cruzar e só tem o Índio lá dentro”!
O Cardoso só dava uma olhadinha para trás e com o seu cabelo a “la Burt Lancaster” – parecia com uma risadinha - mais malandro do que nunca. “Haaaaa... me botaram no banco? - me vaiaram... e agora gritam por mim. Que maravilha. Querem ´o véio!’.”
4
O Cardoso era um dos casos, onde ele era ainda mais notado, se tornava ainda mais importante quando não estava no time do que quando era escalado. Ruim com ele – péssimo sem ele. Sentiam sua importância quando botavam outro no seu lugar. Quando ele estava na reserva.
Sem o Cardoso, lento e quase parando, parecia que o Atlântico não era o mesmo. Até o Índio, assim parecia, jogava menos. E jogava menos mesmo.
Mas ele tinha virtudes: sabia se colocar. Sabia bater na bola parada ou em movimento. Tinha senso de colocação e tempo de bola. E isso fez dele um atacante que coube, sim, na linha de frente do grande time do Atlântico do início dos anos 1960.
Pois, nesse tempo que fiquei sem escrever – me senti meio Cardoso. E na volta também ainda me sinto.

.X.X.X.X.X.X.X.X.-

TOCANDO A BOLA (1) – Ouço quase sempre o programa “tocando a bola” às 11h na Difusão. Pediria ao Amilton Drews, (Garotinho – apelido que eu lhe dei), meu amigo de longa data e, disparado, um dos maiores narradores de futebol do estado, que pare de sonhar. “Ah – mas o Grêmio não é o Boa Vista...”. Não é mesmo.

TOCANDO A BOLA (2) - O técnico Jorge Jesus e a direção do Flamengo conseguiram elevar o Flamengo ao nível das estrelas de equipes da Europa. É só atentar para a dinâmica do futebol praticado – com altíssima velocidade em entrosamento, força, técnica, concentração, foco e capacidade de buscar o resultado até o apito final. O time quase não simula, como a mania nacional histórica faz.

TOCANDO A BOLA (3) – O Flamengo absorveu as exigências européias de seu técnico, e, além de contar com um excelente grupo passou a treinar, se comportar e jogar com uma consciência profissional – que observamos nos grandes clubes europeus. 

TOCANDO A BOLA (4) – Se não acontecer nenhum fenômeno como Inter e Barcelona, o Flamengo vai ser campeão de todas as competições brasileiras e sul-americanas nesta temporada.

TOCANDO A BOLA (5) - E pelo que tenho visto lá fora – pode sonhar com seu segundo mundial. Não é o nome dos jogadores só. É a filosofia. O comprometimento. A qualidade. A força dentro e fora do campo. É a confiança e a convicção que pode chegar.

TOCANDO A BOLA (6) - Querido amigo Amilton: O Flamengo não é melhor que o Grêmio. Não. O Flamengo é muito melhor que o Grêmio e que todos, todos os outros times do Brasil.

TOCANDO A BOLA (7) - Minha curiosidade é – ver o que Sampaoli consegue fazer do Atlético-MG. O resto, sonhar em desbancar o Flamengo de Jorge Jesus é sonhar em acertar na mega sena.

TOCANDO A BOLA (8) – Escrevo antes de Flamengo e Fluminense. Só faltava ressuscitarem logo ontem Barcelona e Inter.

MDB (1) – Uma fonte garante que até o MDB seria aceito no Grupão, mas sem a figura do ex-prefeito, ao menos como candidato.

MDB (2) – Enquanto esses tamborins começam a esquentar, o MDB parece curtir um samba de raiz, e assegura pela fala de seu presidente, Edgar Paulo Marmentini: “O nome do Polis vai estar na urna!”.

SOA - Esse “vai estar na urna” dá margem à interpretação. Com “certeza estará porque já está tudo definido” ou “estará por convicção porque se tem muita esperança de reverter um quadro...”.

CHARLES – Enquanto isso, Charles de Gaulle, que não fez a frase “o Brasil não é um país sério” - mas levou a fama, revira-se de novo em sua tumba francesa.

NESTE JORNAL (1) – Já li neste jornal que Antonio Dexheimer, Eloi João Zanella e Luiz Francisco Schmidt, estariam dispostos a abrir caminho para um novo nome. Um nome que não tenha ainda exercido o cargo de prefeito.

NESTE JORNAL (2) – Agora, se o MDB garante Polis na urna, logo, nem todos os partidos e nem todos os ex-prefeitos pensam em abrir mão para um novo nome na política de Erechim. E observe-se: é legítimo.

PSB – Pergunta: E o PSB de Flávio Tirello? O sonho do pai era (talvez ainda seja) ver o filho prefeito. Disse isso uma vez. No grupo da “Terceira Via” se tem como certo que Flávio será vice de Polis. Se este puder realmente concorrer.

PDT – Pergunta: O sucessor imediato do prefeito não é o vice-prefeito? Na política esta máxima não vale? Se o prefeito decidir não puder mais concorrer ou se decidir não buscar a reeleição, o nome natural não seria do vice?

2004 – Já contei, mas nem todos sabem ou prestaram atenção. Em 2004 Eloi João Zanella jurava por todos os santos que não seria candidato. Não sei se por pressão ou pela mãozinha da oposição, concorreu e ganhou seu quarto mandato.

MÃOZINHA – Mãozinha ou mãozona!? Zanella sabia que tinha no mínimo 30% dos votos, sem sair de casa. Como nas contas dos “experts” Antonio Dexheimer teria cerca de 25% e Luiz Francisco Schmidt outros cerca de 25% - já seriam 80% dos votos válidos.

MÃOZONA – A reeleição estaria garantida. Mas para não deixar dúvidas, o PT escalou um candidato também. Elio Spanhol que teria, em tese, mais uns 10 a 12%.

OS VOTOS – Na contagem final a eleição ficou assim: Elio Spanhol obteve 11,81% dos votos, Antonio Dexheimer, 26,64%, Luiz Francisco Schmidt, 26,79% dos votos e Eloi João Zanella ganhou com 34,76%. 

NÚMEROS – Diante da evidência lógica dos números, Zanella não teve outra opção e partiu para sue quarto mandato.

DIFERENTE – Agora é diferente. Luiz Francisco Schmidt foi eleito com 41,521% dos votos. Ana Lúcia Oliveira conseguiu 41,504% dos votos. Não existe margem para sonhar com nada mais concreto. Ademais, Schmidt já adiantou que não concorre. Assim como Zanella em 2004!?

CONJECTURA – Quem votou em Ana Lúcia Oliveira não votaria nela este ano? Isso dá no mínimo 41% dos votos. Agora, pensando bem, conjecturar sobre porcentuais pode representar um filme de terror.

A PERGUNTA – A pergunta é: quem tenta uma reeleição entra fortalecido ou enfraquecido na sucessão. Aí – só os deuses que vêem quem dedilha os números na urna eletrônica poderiam responder – antes.  

COVID-POLÍTICO – O que chega antes: a vacina contra o Covid-19 ou a consciência comunitária de que estamos todos no mesmo barco em Campo Pequeno – e por isso seria importante começar a pensar nomes mais consensuais para todos os pleitos – prefeito, vice, deputados estadual e federal!?

LUTHER KING – Atribui-se a Martin Luther King, líder negro americano, a famosa e indiscutível frase: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.







quarta-feira, 8 de julho de 2020

Rogério Pizzatto enaltece grupo político com novo pensamento para Erechim

Rogério Pizzatto/Crédito: Arquivo Pessoal


Rogério Pizzatto nascido em fevereiro de 1974, em Marcelino Ramos, é hoje o presidente do Democratas em Erechim. Tosquiador de ovelhas junto com seus pais, Pizzatto teve uma vida de campo que aos poucos migrou para a cidade. Em 1992 chegou a Erechim. Técnico Contábil orgulha-se de ter passagem pelo saudoso Instituto Anglicano Barão do Rio Branco.
Em1990 filiou-se ao PMDB onde ficou até 2015. Recorda que conheceu Antonio Dexheimer em 1993. “O doutor Antonio me recebeu na prefeitura em 2015”. Mas tarde foi convidado por Dexheimer a filiar-se ao PSD, partido que concorreu a vereador em 2016, obtendo 505 votos e ficando na primeira suplência. Em 2017 deixou o PSD com objetivo de buscar um partido político “onde teria espaço para ter vez e voz e assim aconteceu”.
Teve uma passagem como presidente do PHS em 2017 onde “iniciamos a composição de um grupo político, que do esforço do nosso trabalho, tivemos a nominata nas eleições de 2018 de dois nomes a candidato a deputados um estadual e um federal”.
Em 2018 envolveu-se na campanha presidencial de “nosso capitão hoje Presidente Jair Messias Bolsonaro, conheci e estive com ele por um dia em Porto Alegre”. Em 2019 “tive convite para estar à frente do Democratas, convite advindo de Porto Alegre”.
Na direção do partido, Rogério Pizzatto integra uma frente que busca encorpar e oferecer nomes à prefeitura com vistas a mudar os rumos do município – segundo eles -, adotando uma administração mais moderna. Hoje, Pizzato e Dexheimer estão juntos no Democratas. Rogério Pizzato é casado com Renata Seffrin e pai de duas filhas: Alíssia e Raíssa. Vejamos o que mais ele pensa sobre a eleição e a cidade.


José Ody - Democratas vai ter candidato na majoritária municipal?
Rogério Piazzatto - O Democratas está trabalhando para participar de um projeto de crescimento para Erechim. Temos nomes fortes dentro do partido que podem vir a compor uma chapa majoritária, mas em primeiro lugar temos que pensar no crescimento e progresso de nossa cidade. Primeiro temos que compor um projeto de governo sem comprometimentos políticos, mas sim com técnicos e profissionais para desempenhar suas funções. Não queremos cargos políticos, mas colocar pessoas qualificadas.
Colocar um nome à majoritária será uma consequência do nosso projeto e a responsabilidade com o erechinense.
Temos um grupo de trabalho que se reúne para debater os assuntos de nossa cidade, atualmente por videoconferência devido à pandemia.
Acredito que com estas reuniões de debates e com o trabalho de liderança que estamos desenvolvendo, hoje o Democratas têm nomes com credibilidade perante à comunidade, com conhecimento das necessidades da cidade, com condições de compor uma majoritária sim.

José Ody - Quem são os nomes cogitados?
Rogério Pizzatto - Hoje temos alguns nomes sendo cogitados. Quase existe um consenso pelos partidos com esta linha de pensamento em nossa cidade. A convenção foi adiada para setembro. Até lá temos muitos nomes para serem questionados e debatidos dentro do Democratas e fora do Democratas.
Sozinhos não construímos uma cidade. É um grupo jovem com novos pensamentos, nova linha de trabalho como se diz "sangue novo". É preciso renovar. Principalmente em nossa cidade que ficamos, como já disse Claudio Pagliosa, 44 anos com apenas cinco gestores. Não foram formadas novas lideranças. Nomes de profissionais que já mostraram seu trabalho, que já tem envolvimento com a comunidade que tem o nome limpo longe de qualquer crime de improbidade, estes são os nomes que analisamos e debatemos. Nomes “ficha limpa” mesmo. Estes nomes o Democratas está trabalhando e vai propor para a comunidade.


José Ody - Com quais partidos pretende estar na eleição?
Rogério Pizzatto - O Democratas está alinhado com o governo federal. Estamos propondo um trabalho para Erechim focado no desenvolvimento e progresso, na geração de emprego e renda, nosso pensamento é alinhado com o governo federal. Todos partidos que tenham esta linha de pensamento são bem vindos ao grupo do Democratas. Assim, juntos, construiremos um futuro para nossa cidade digno e justo para todos, e contribuindo para nossa cidade ser cada vez mais próspera.

José Ody - O que o Democratas pensa sobre a cidade hoje?
Rogério Pizzatto - Precisamos acima de tudo de um líder que leve nossa cidade de volta ao progresso e desenvolvimento. Erechim precisa voltar a ser o centro de desenvolvimento e crescimento da região. Erechim precisa manter as pessoas aqui e atrair e incentivar outras empresas a gerar mais empregos e desenvolvimento. Precisamos ter orgulho de nossa cidade novamente. É inconcebível um distrito industrial ficar parado e não falamos da quarta etapa ou dos novos distritos que não saíram do papel. Estamos falando da primeira etapa feita na gestão de Jayme lago que está abandonada. Sem paradas de ônibus, sem sinalização, nem mesmo as ruas foram terminadas. Hoje Erechim está em um divisor de águas. Ou volta a crescer e ser referência ou vai virar uma cidade pouso.

José Ody - Que tipo de projeto o partido planeja para Erechim?
Rogério Pizzatto - Principalmente o do crescimento econômico para as pessoas e para as empresas, pois com crescimento econômico os demais setores também prosperam, até mesmo a criminalidade diminui, incentivar e dar suporte às empresas e a todo empreendedor, desburocratizando desde a liberação de alvará, menos burocracia e mais ação. O erechinense quer mostrar seus potenciais - assim nossa cidade irá prosperar.


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TERCEIRA VIA (1) – Há anos ouço que não surgem novas lideranças políticas na cidade. Pois agora começa a se formar um grupo com nomes que fogem “aos de sempre”.

TERCEIRA VIA (2) – Partidos como Democratas, Progressista, Republicanos, Partido Social Liberal (PSL), Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e Partido Liberal (PL) tem se reunido.

TERCEIRA VIA (3) – As ideias de administração pública se assemelham: querem mais modernidade, querem uma gestão de resultados como na iniciativa privada, querem gastar menos e fazer mais, querem olhar para o futuro – que já chegou em muitos lugares, setores e atividades.

TERCEIRA VIA (4) – Não sei se a população em geral compreende isso. Ainda vivemos do ganhar o peixe. Não aprendemos a pescar. E por quê? Por que quem dá o peixe descobriu que grande parcela da população tem preguiça de aprender ou não tem mesmo condições, até por que, nunca lhe foi dado um caniço.

TERCEIRA VIA (5) – O problema é que a benemerência com o dinheiro dos outros, causa dependência em quem ganha. E assim o ciclo se fecha, levando o que ganha o peixe delegar na sua lamentável ignorância, o poder a quem pode continuar dando lambaris – e vivendo como tubarões, lambuzando-se com os mais cobiçados frutos do mar.

RESUMO DA ÓPERA – Nunca conseguimos sair dessa arena odiosa, que faz uso da ignorância de outros para viver encastelado no poder.

VOTOS (1) - O que esses partidos e suas pessoas precisam se dar conta, e logo, são duas coisas:
1 - Nomes que tenham votos. Tem que ter um candidato com “fome, decidido, que prometa resolver o problema de cada um e agressivo” na forma de fazer política. Ao menos com quem entenda só essa linguagem. Um candidato que jogue o fino e o grosso.
2 – Eleitoralmente - de boas intenções o céu está cheio. As batalhas, as guerras, as decisões não questionam a forma ou como se deram as vitórias. Consideram apenas se foram conquistadas ou perdidas. Mais tarde, os historiadores que não fazem os fatos – contarão os pormenores.

MAIS TERCEIRA VIA – Sei que as intenções e objetivos do grupo que se oferece como opção ao que temos historicamente presenciado, são as melhores. Mas elas são poderão ser executadas se a eleição for vencida. Nem nos Conclaves que escolhem os Papas, a campanha é santa.

GRUPÃO – O mesmo grupo ainda estaria estudando, avaliando ou aguardando por partidos como PRTB, PSDB e PDT.

MDB (1) – Uma fonte garante que até o MDB seria aceito no Grupão, mas sem a figura do ex-prefeito, ao menos como candidato.

MDB (2) – Enquanto esses tamborins começam a esquentar, o MDB parece curtir um samba de raiz, e assegura pela fala de seu presidente, Edgar Paulo Marmentini: “O nome do Polis vai estar na urna!”.