sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Governo pode adiar Airbag e ABS

Está no Correio do Povo de quinta-feira: Airbag e freios ABS ficam para 2016.
A síntese da notícia indica ainda que o governo avalia deixar a cobrança dessas peças essenciais em termos de segurança – para 2016. Estava previsto para começar a vigorar em 2014.
A notícia traz ainda que o ‘impacto inflacionário da medida, com o reajuste do preço dos automóveis, preocupa o ministro da Fazenda Guido Mantega. Também houve campanha do Sindicato dos Metalúrgicos da ABC pelo adiamento’, é o que se pode ler entre outras explicações nanicas.

Perguntas
1) Se 2014 não fosse ano de eleição a medida seria protelada, como se cogita agora?
2) Claro que os carros mais bem equipados e mais caros – já tem os ‘acessórios’ – senão, seu público comprador buscaria coisa melhor.
3) Quer dizer então que aquele que só pode comprar um carro popular – precisa contar com um carro com menos segurança? 
4) E os gastos públicos e particulares que correm por conta de mais acidentes, muitos deles, que poderiam ser evitados, ou suas conseqüências amenizadas, se os carros estivessem dotados de airbag e ABS – não contam?
5) Vidas valem menos – valem nada comparadas a ‘impactos inflacionários’?
6) Ou entendi mal: as vidas valem sim, mas conforme o bolso do comprador de carro.
7) O aumento médio no preço final dos veículos seria de R$ 1,5 mil.
8) Existe ainda uma esperança: que o governo não confirme esta decisão que deve ter uma definição até o início da próxima semana.
Um dia, o presidente Fernando Collor (cassado mais tarde...), comparou os carros brasileiros a carroças. Isso foi há 20 anos, há duas décadas, o equivalente a cinco mandatos presidenciais.
Li num site que avalia a segurança dos carros – quando ainda a exigência do airbaig e do freio ABS no Brasil estava garantida para 2014: ‘A exigência de airbag e ABS a partir de 2014 significa um começo, porém, em contrapartida o controle eletrônico de estabilidade será obrigatório nos EUA e Europa a partir do ano que vem’.
E agora – surge essa possibilidade do governo, por causa do ‘impacto inflacionário’, adiar a coisa para 2016. E depois – para quando?
A conclusão é uma só: afinal de contamos estamos nos movendo em direção a quê?
Aos Estados Unidos e Europa, ou da Bolívia, Cuba, Venezuela....!?