Fotos Audiência Pública
Crédito: Assessoria Imprensa Deputado
Gilmar Sossella
Merece registro a iniciativa do
deputado estadual Gilmar Sossella ao coordenar audiência pública na
URI – Erechim sobre a ERS 135 (Erechim – Passo Fundo),
segunda-feira, 16. Afinal, como foi dito no encontro, das três
praças com pedágios comunitários, e que passaram para a Empresa
Gaúcha de Rodovias (EGR) criada recentemente pelo governo do estado
– apenas, a ERS 135 não foi duplicada.
Pontão foi.
Campo Bom também.
Falta Coxilha.
Na audiência ficou assegurado que
sairá a licitação até fevereiro de 2014 para a duplicação
(construção de uma via paralela à já existente) no trecho entre
Erechim e o trevo da UFFS. Este trecho dá exatos 6,796 metros .
Os recursos estariam garantidos e a
fase seria de ‘orçamentação’ - na ordem de R$ 20 milhões a R$
21 milhões.
Pergunta: mas o resto da rodovia até
Passo Fundo?
‘Pode demorar um pouco mais. Ainda há
definições a serem tomadas’. Talvez uns seis meses. Pelo que
entendi – uns seis meses a licitação, mas, aí entra a vontade
dos membros da comissão do pedágio. Ora, esta sempre foi claramente
pela duplicação.
Aliás – quem não deseja,
independentemente do asfalto da BR 153 – Transbrasiliana!?
Alguém chegou a sugerir que a rodovia
iniciasse as obras da 135 em duas frentes: De Erechim para Passo
Fundo e de Passo Fundo para Erechim, pois afinal, o trecho mais
pesado com veículos ainda seria o de Passo Fundo-Coxilha-Tapejara.
O prefeito de Quatro Irmãos, Adilson
de Valle foi claro e na sua avaliação a melhor solução sobre a
duplicação da ERS 135 seria a pavimentação da BR 153, antiga
Transbrasiliana, que poderia suportar o tráfego pesado, aliviaria
definitivamente a 135 e ainda levaria desenvolvimento para municípios
por onde a estrada passa.
O prefeito de Quatro Irmãos observou
ainda que o asfaltamento da Transbrasiliana sairia mais barato e
seria mais prático, sem impacto ambiental e praticamente sem
desapropriações – afinal, a estrada já existe em chão batido,
mas existe.
A EGR garantiu que quem trafegar pela
ERS 135, onde há pedágio, pode recorrer ao 198 da Polícia
Rodoviária Estadual, quando precisar de socorro – e esta, por sua
vez -, acionará o guincho contratados em cidades que cortam
(próximas) a rodovia. ‘O guincho não vai consertar o carro
enguiçado na estrada – mas deixará onde possa ser’, foi dito.
Quanto ao serviço de ambulância, haveria contrato com bombeiros
dessas mesmas cidades. A EGR garantiu pinturas, roçadas, operações
tapa-buracos, enfim, não será por falta de intenção ou promessas,
que a estrada será mais segura e confortável.
Haverá ainda rotatórias modernas na
ERS 135 para acessar a UFSS e entrar na rodovia, sem a necessidade de
‘cortar a estrada’, bem como, haverá trevo no início da 135
perto da Polícia Rodoviária Estadual de Erechim. A EGR e o Denit
até já teriam acertado os ponteiros sobre este assunto. Na área de
acesso à UFFS haverá até um viaduto – como foi dito -, para que
se corte a rodovia, nem quem entra, nem que sai da universidade.
Cada praça de pedágio tem uma
comissão - a de Coxilha tem 16 membros - para controlar e definir o
que desejam de suas rodovias e da aplicação dos recursos.
O prefeito de Erechim, Paulo Polis, foi
incisivo e surpreendeu ao pedir sem rodeios ao presidente da EGR
sobre prazos, enfatizando que as aulas na UFFS começam em fevereiro
e o que todos querem é uma estrada duplicada, ao menos no trecho.
Citou números graves sobre acidentes e vítimas.
Mas – por tudo que foi dito,
depreende-se que até lá a estrada estará como está hoje: apertada
e lotada, porém, com licitação pronta e talvez com obras em
andamento. Mas isto é coisa para se conferir no calendário da
realidade e não das expectativas, sejam elas, inclusive, as
melhores.
Uma coisa é certa: não é possível
que uma rodovia construída há cerca de 40 anos – continue tendo
que suportar um volume de veículos e um trânsito de carros
inimaginável naquelas décadas.
Aceitar isso como normal (e é o que
tem acontecido) é conformar-se como se todos fôssemos estúpidos,
até por que, afora todos os anos passados, e os avanços que
houveram; ainda por cima se paga pedágio para transitar
exclusivamente por esta mesma rodovia. Em síntese: tudo cresceu
absurdamente – o fluxo de carros por exemplo, a potência dos
veículos, o transporte por caminhões pesados... -, menos a estrada.
A rodovia entre Erechim e Passo Fundo continua como era há quase 40
anos.
Informações foram dadas pelo órgão
competente do estado.
Perguntas pertinentes foram feitas.
Dúvidas foram tiradas.
Intenções foram deitadas às claras.
Promessas de preocupação com a ERS
135 também ficaram subentendidas.
Mas ao final de tudo não ficou fora de
tom perguntar outra vez: Mas - e a duplicação da ERS 135 sai ou não
sai?